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Andrei Chikatilo - O estrangulador de Rostov

Andrei Romanovic Chikatilo nasceu em 16 de outubro 1936, na Ucrânia. Chikatilo cresceu com rumores de que seu irmão, Stephan,  havia sido assassinado e canibalizado por vizinhos durante o período de grande falta de comida na Ucrânia na década de 60, mas não ha vestígios que provem a existência de Stephan.




Andrei teve uma adolescência difícil, decorrente de uma disfunção sexual que o tornou temporariamente impotente, fato que lhe causou grande abalo psicológico. Ele acreditava ter sido castrado e cegado ao nascer, seus desejos vingativos, e seu instinto violentam foram aflorando cada vez mais.

Após completar o serviço militar, se tornou engenheiro de uma empresa de telefonia em Rostov, onde se casou em 1963 e teve dois filhos: Lyudmilla e Yuri. Em 1973 após a perda da mãe Andrei começa a agir, inicialmente molestando meninas. Em 1978, foi trabalhar na área de suprimentos do governo e passou a viajar diariamente. Chikatilo começou sua carreira de matança abordando, na maioria crianças e mulheres (geralmente prostitutas), que encontrava em estações de trem e pontos de ônibus.

Os Crimes

Em 22 de Dezembro de 1978 fez sua primeira vitima, Lena Zakotnova de 9 anos, ela foi estrangulada, estuprada e apunhalada diversas vezes. Seu corpo foi encontrado e retirado do rio Grushevka dias depois. Chikatilo escapou, em seu lugar foi acusado o ex sentenciado por estupro Alexander Kravchenko, Kravchenko apanhou da policia até confessar ter assassinado a menina, tendo sido condenado a morte por fuzilamento.

Em 1981 Larisa Tkachenko de 17 anos, Larisa cabulava aula frequentemente, e em uma dessas vezes foi seduzida a por Chikatilo a fazer sexo, os dois foram para o bosque, Chikatilo depois de ter falhado se sentiu humilhado e a estrangulou rapidamente, depois roeu sua garganta, seus braços e seios.

Em 12 de junho de 1982 Lyuba Biryuk de 12 anos, ela foi esfaqueada e mutilada pelo menos umas 40 vezes, no silencio de uma floresta. Seus restos mortais só forma encontrados 1 ano após sua morte.

Em 1983 Chikatilo fez mais 3 vitimas, entre elas uma primeira masculina, Oleg Podzhidaev de 9 anos, ele foi castrado e esfaqueado. Seu corpo nunca foi encontrado.

Em 1984 consta que Andrei tenha assassinado mais de 15 pessoas. No mesmo ano foi detido e interrogado e logo em seguida liberado por falta de provas.

Em 1985 matou uma jovem de 18 anos que tinha problemas mentais, ela foi estuprada e levou mais de 387 facadas pelo corpo.

Em 1989 Tatyana Ryshova, ela foi esfaqueada, estuprada, decapitada e teve suas pernas amputadas. Seu corpo foi embrulhado e jogado em um trenó no patio de um vizinho.

Em 1989 Yelena Varga  de 9 anos, ela foi esfaqueada e teve seu útero e parte de face retirada. Seu corpo foi dado como irreconhecível, só depois de muita investigação descobriram sua identidade.

A Investigação

Para investigar foi convocado Mikhail Fetisov e seu time de investigação, Festov começou a reunir informações e pistas. O Caso foi denominado como " Os Assassinatos do Estripador da Floresta ". Inicialmente os investigadores suspeitaram de que o assassino seria um doente mental, e passaram a estudar nomes de pacientes de clinicas psiquiátricas.

Com a falta de pistas o grupo começou a recolher amostras de sangue de pessoas dadas como suspeitas e comparava essas amostras recolhidas com as encontradas nos corpos das vitimas, entre os suspeitos estava Andrei Chikatilo, mas nada foi constado ou provado.

Com o aumento no numero de mortes a policia se viu desesperada, foi então que recorreram a pedir ajuda a psiquiatras, psicólogos e patologistas sexuais doinstituto médico de Rostov que preparam um perfil do assassino.

Não tendo muita sorte com as informações obtidas pelos especialistas, o chefe da investigação resolveu se espreitar e fazer grandes vigilâncias nas estações de treme ônibus. Depois de certo tempo de vigilância Zonosovsky e um parceiro estranharam o comportamento de um senhor, que olhava de uma forma apurada para algumas garotas que ali estavam. Os investigadores resolveram então seguir-lo por algum tempo, a espreita durou varias horas, naquela noite Chikatilo tentou conversar com diversas mulheres, e com uma delas obteve exito e iniciou beijos e caricias, mas após algum tempo a mulher se aborreceu e se levantou gritando, imediatamente os investigadores o abordaram e pediram seus documentos.

Chikatilo começou a suar, quando os investigadores pediram para revistar sua maleta, quando a abriram encontraram: uma corda, um pote de vaselina, e uma faca afiadíssima. Foi levado sob custodia sob a acusação de assédio sexual, algo que dava a policia 15 dias para a averiguação do suspeito.

Mais uma vez depois da falta de provas Chikatilo foi posto em liberdade. Em 1985 depois de ter cometidos mais crimes. Naquele ano foi feito mais um perfil para o assassino nesse constava que o assassino era: Narcisista, Heterossexual, era inteligente, praticava necrofilia, cegava as vitimas para não ver sua imagem em seus olhos, e emasculava meninos praticando canibalismo com as partes retiradas das vitimas.

Depois de longa investigação e um suspeito fuzilado após seu perfil coincidir, Chikatilo volta a matar, agora em 1987 um menino de 13 anos, logo seguido de outro garoto sendo esse assassinado tão violentamente que a faca de Andrei chegou a quebrar durante o ato.

Em 1988 matou uma mulher de 30 anos, na cidade de Krasny-Sulyn. Em 1989 mais 8 vitimas foram encontradas. Em 1990 a policia ainda não tinha resolvido a ivestigação, e desta vez a preferencia de Chikatilo havia mudado pelo sexo masculino.

A policia volta a espreitar as estações, desta vez utilizando até policiais vestidas como isca humana para atrair o assassino. Mas após a policia ter encontrado um bilhete de passagem junto ao corpo de uma das vitimas, foi perguntado ao homem que havia vendido o bilhete se o menino estava acompanhado, foi então que o vendedor fez uma descrição de Chikatilo.

A policia logo se mobilizou atras de Chikatilo, mas ao mesmo tempo ele fazia mais uma vitima desta vez uma moça de 20 anos. Depois de analisar registros e analisar mais provas Chikatilo foi preso novamente e levado para novo interrogatório, sua mala novamente foi revistada e la encontraram mesmo conteúdo de 6 anos atras.

A Policia também investigou o apartamento de Andrei e la encontrou mais provas e armas, dentre as armas varias facas e um machado.

A Confissão

A Policia não teve vida fácil para faze-lo confessar tendo Andrei alegado uma doença mental, e seus crimes não seriam sua culpa. Mas a policia investigou seu perfil e o apontou como capaz de entender e responder por seus atos e impulsos.

A Policia inicialmente o ligou a apenas 36 crimes, mas Chikatilo deu detalhes de 53 assassinatos, sendo 23 meninos, 14 meninas e 18 Jovens mulheres. Sua memoria era brilhante pois conseguia lembrar das datas, horários  locais e métodos utilizados nos crimes.

O Acusado fez a reconstituição dos crimes utilizando um manequim, segundo investigadores as vitimas de Chikatilo ficavam irreconhecíveis após o ataque mega violento do assassino.


Andrei Chikatilo foi julgado em 14 de abril de 1992, o caso recebeu o nome de "O Açougueiro de Rostov". Durante em o julgamento em 1994 causou repulsa na platéia enquanto contava seus métodos e crimes. Ele foi condenado por 52 assassinatos e foi executado no mesmo dia com um tiro na nuca.