Engana-se
quem pensa que foram apenas os homens que cometeram atrocidades na Alemanha
Nazista. Existiram infelizmente várias mulheres que se equipararam a eles nas
crueldades absurdas cometidas contra prisioneiros de guerra. Não tenho nenhum
prazer em apresentá-las a vocês.
As
mulheres nazistas eram geramente de classe média baixa e não tinham experiência
profissional. Eram recrutadas através de núncios em jornais alemães, que
convocavam as mulheres para mostrar seu amor ao Reich trabalhando nos campos de
extermínio.
Elas
exerciam as mesmas funções dos homens. Algumas apoiavam seus maridos que eram
comandantes e ministros nazistas. Aqui está a lista de algumas das piores.
1. Maria Mandel (1912-1948)
Guarda
feminina de alta patente da SS nazista, serviu no campo de extermínio de
Auchwitz na Polônia. Foi responsável direta pela morte de cerca de 500.000 mil
mulheres judias, ciganas e prisioneiras políticas.
Era
natural da Áustria. Controlava diretamente todos os campos e sub-campos
femininos de Auchwitz e seu poder sobre as prisioneiras e subordinadas era
absoluto. Por sua crueldade, ficou conhecida como a "Besta de Auchwitz '.
Maria se encarregava de selecionar pessoalmente os prisioneiros para as câmaras
de gás e outras barbaridades. Seu especial prazer era selecionar as crianças
que deveriam ser executadas. Foi ela quem criou a famosa orquestra de Auchwitz,
formada por prisioneiros do campo, era ela quem acompanhava as chamadas
diárias, seleções e transportes. Assinou ordens enviando um número de cerca de
500.000 mulheres e crianças para as câmaras de Auchwitz I e II.
Com
a derrota da Alemanha, em maio de 1945 ela fugiu à aproximação dos Aliados para
as montanhas do sul da Baviera para sua terra natal, a Áustria.
Capturada
e condenada como criminosa de guerra, foi executada em 24 de janeiro de 1948,
aos 36 anos de idade.
2. Herta Oberheuser (1911-1978)
Era
médica. Trabalhou no campo de concentração de Ravensbruck, de 1940 a 1943. Sob
a supervisão do Dr. Karl Gebhardt, participou de sádicas experiências médicas (
sulfalinamidas, regeneração de nervos e enxertos ósseos ) realizados em cerca
de 86 mulheres, a maioria prisioneiras políticas do campo.
Herta
matou crianças saudáveis com injeções de óleo e evipan, e, em seguida, retirava
seus membros e órgãos vitais.
O
tempo entre a injeção e a morte era de 3 a 5 minutos, com a criança totalmente
consciente até o último momento. Ela executou algumas das mais terríveis e
dolorosas experiências médicas, com foco nas feridas deliberadamente
infligidas. Para simular as feridas de combate dos soldados alemães, essa
pérola de criatura introduzia objetos estranhos, como farpas de madeira, pregos
enferrujados, sujeira e serragem nas feridas para desencadear infecção e
gangrena.
A
Dra. Herta foi a únicxa ré do sexo feminino no julgamento dos médicos, mas por
falta de provas, foi condenada a 20 anos de prisão, os quais não cumpriu, e
morreu de morte natural.
3. Irma Grese (1923-1945)
Foi
supervisora de prisioneiros nos campos de concentração de Auchwitz-Birkenau,
Bergen-Belsen e Ravensbruck, durante a guerra. Apelidada de " Cadela de
Belsen " pelos prisioneiros por seu comportamento sádico e perverso, foi
uma das mais cruéis e notórias criminosas de guerra nazistas, executada na
forca pelos aliados ao final do conflito.
Era
filha de um leiteiro membro do Partido Nazista e de uma mãe suicida. Desde cedo
era fanática em participar da Liga da Juventude Feminina Alemã. Aos 18 anos se
apresentou como voluntária para treinamento no campo de Ravensbruck. Até o fim
da guerra atuou em 3 campos nazistas de extermínio, sendo presa pelos
britânicos em 15 de abril de 1945, junto com outros integrantes das SS.
Irma,
com apenas 22 anos de idade, foi um dos principais criminosos de guerra no
julgamento de Belsen, realizado entre setembro e dezembro de 1945.
Sobreviventes dos campos relataram seus assassinatos e torturas. Sempre usando
peaadas botas, chicote e um coldre com pistola, Irma era conhecida por jogar
cachorros em cima dos prisioneiros para devorá-los, assassinar internos a tiros
a sangue-frio, torturar crianças e surras sádicas com chicote até a morte.Em
seu alojamento após a captura, foram encontrados abajures feitos de pele humana
de judeus assassinados e escalpelados por ela.
Foi
condenada à morte e enforcada em 13 de dezembro de 1945, sem demonstrar medo
nem arrependimento. Suas últimas palavras ao carrasco foram "
Schnell!" Rápido
4. Ilse Kock (1906-196 )
Era
casada com Karl Otto kock ( 1897-1945 ) comandante dos campos de extermínio de
Buckenwald e Majdaneck. Tornou-se sinistramente famosa por colecionar pedaços
de peles tatuadas de prisioneiros dos campos. Reza a lenda que ela mandava
fazer, com essas peles, cúpulas de abajures e outros adornos para a casa.
Conhecida pelo apelido de "Cadela de Buchenwald", embora isso
para ela ainda fosse um elogio, animal nenhum trata seus semelhantes como
ela fez.
Também
costumava desfilar nua e com um chicote na mão no meio dos prisioneiros. O
primeiro que olhasse para ela era executado. Em 1943, no entanto, o casal Kock
foi preso pela Gestapo, acusados de desviar dinheiro e outros bens de judeus
coletados nos campos, que por lei eram propriedade do Reich. Ilse ficou presa
até o começo de 1945, depois inocentada e solta, mas seu marido foi
condenado à morte e executado. Ilse fugiu ao final da guerra, mas foi presa pelos
americanos em 30 de junho de 1945.
Julgada
por crimes de guerra, em 1947 foi condenada a prisão perpétua, depois libertada
sob alegação de seus advogados de que as provas contra ela não eram
conclusivas. Em seguida, foi novamente presa pelos alemães e condenada
novamente a prisão perpétua, onde se suicidou por enforcamento em 1 de setembro
de 1967.
5. Johanna Borman (1903-1945)
Foi
uma guarda feminina de diversos campos de concentração nazistas. Julgada e
condenada como criminosa de guerra, foi executada em dezembro de 1945.
Johanna
era de baixa estatura e muito cruel. Os prisioneiros a chamavam " a mulher
com os cachorros ". Foi para Auchwitz como auxiliar feminina. Em 1944, com
o acúmulo de derrotas da Alemanha nazista e a invasão soviética no leste,
Johanna foi transferida para um campo auxiliar na Silésia. Depois retornou a
Ravensbruck, onde em 15 de abril de 1945 o exército britânico chegou,
encontrando 10.000 cadáveres insepultos e 60.000 sobreviventes esqueléticos à
beira da morte: os Aliados obrigaram o pessoal da SS a enterrar os mortos.
Johanna
foi presa, interrogada pelos militares e processada no Julgamento de Belsen,
entre setembro e dezembro de 1945. Diversos sobreviventes testemunharam seus
crimes cometidos em Auchwitz e Belsen, algumas vezes soltando seu feroz cão
pastor alemão sobre prisioneiros indefesos.
Foi
considerada culpada de crimes contra a humanidade e enforcada na prisão de
Hameln, em 13 de dezembro de 1945.
Seu
carrasco descreveu tempos depois: "Ela andou vacilante pelo corredor,
parecendo ter 100 anos de idade; estava trêmula, foi colocada no local da
execução e disse apenas: " - Eu sinto. "
6. Ruth Neudeck (1920-1948)
Foi
uma supervisora SS em um complexo campo de extermínio, de dezembro de 1944 até
março de 1945.
Guarda
de campo, Ruth logo impressionou seus superiores por sua brutalidade inflexível
para com as mulheres presas, por isso foi promovida ao posto de supervisora. No
campo de Ravensbruck, ela era conhecida comouma das piores guardas femininas.
Um ex-prisioneiro francês afirmou que a viu cortar a garganta de um prisioneiro
com a ponta afiada de uma pá.
No
complexo de extermínio Uckermark, ela se envolveu na seleção e execução de mais
de 5.000 mulheres e crianças. No final de abril de 1945, quando a casa caiu
para a Alemanha, Ruth fugiu do acampamento, mas foi capturada e presa, enquanto
o exército britânico investigava seus crimes. Em abril de 1948, ela foi julgada
e confessou todos os assassinatos e maus-tratos cometidos.
O
detalhe curioso é que ela tinha um nome hebraico...
Foi
executada por enforcamento em 29 de julho de 1948, com 28 anos de idade.
Fonte: Sobrenatural