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8 horríveis histórias de canibalismo

O ato de comer pedaços de carne de um outro ser vivo é um tipo de relação ecológica com o objetivo de “eliminar” os indivíduos menos aptos à sobrevivência na natureza. Na maior parte do mundo e também em grande parte da história, o ato de comer outro ser humano para o sustento próprio ou para garantir a sobrevivência não é aprovado pelos seres humanos.



Muitos cientistas apostam que esta prática carnívora aumenta as probabilidades do outro ter um ganho das forças e habilidades de quem foi devorado. Essa crença também está presente nos ensinamentos do continente asiático. No caso entre seres humanos, esta prática é denominada antropofagia.

E o canibalismo é uma prática que ocorre em grande escala pelo mundo. Os registros, segundo um canal britânico, vão de casos simples aos mais absurdos. Nessa matéria listamos para você alguns dos exemplos históricos mais terríveis de todos os tempos:

1 – Os pioneiros americanos de Donner

Imagine um grupo de 87 pioneiros americanos  que ficaram presos pela neve, durante uma viagem pela América. Esse é o conhecido partido de Donner e foi um caso de canibalismo histórico. Assim que o resgate começou a chegar, depois de os pioneiros aguardarem por muito tempo o socorro, apenas quarenta e oito deles permaneceram vivos, levando a vários questionamentos sobre o que realmente aconteceu. Conduzidos ao desespero e à fome intensa, os membros do partido Donner consumiram os companheiros que haviam morrido para garantirem sua sobrevivência.


2 – Regina v. Dudley e Stephens

Esse é um caso britânico datado em 1884 que até hoje é estudado como um caso no direito comum de defesa legal de “necessidade”. A história de Dudley e Stephens trata de 4 marinheiros que ficaram presos no mar sem nenhum tipo de alimento ou água para beber. A dupla, então, propôs que alguém precisava ser sacrificado para o bem maior dos demais e que isso seria muito importante se caso alguns deles quisessem sobreviver. Como nenhum dos outros dois se pronunciaram, eles assassinaram seus aprendizes e comeram a carne fresquinha. Após a chegada do resgate, a equipe argumentou que o assassinato foi cometido para afastar a fome dos sobreviventes. O juiz, no tribunal, não concordou com a alegação e condenou a dupla ao enforcamento.


3 – As Cruzadas

As Cruzadas foi um acontecimento que deixou milhares de mortos por onde passou. O canibalismo foi motivado entre os guerreiros principalmente pela necessidade. Com o fim dos mantimentos, água e sem terem com o que se alimentar, partiram para o assassinato em massa e ingeriram muita carne humana fresquinha. Eles matavam os inimigos, principalmente, e comiam a puro sangue a carne viva. Era possível ver vários corpos espalhados com marcas de rasgos de dentes e mordidas.



4 – A Dinastia Tang

Devido ao aspecto muito expansivo da Dinastia Tang, vamos focar apenas na parte do eixo de vingança e sangue da história chinesa. O caos era tamanho, que o canibalismo nessa época era gritante. Alguns moradores irritados chegavam a bater até a morte em funcionários que eram corruptos e logo em seguida comiam toda a sua carne. Eles acreditavam que a má energia vinda daquela pessoa sumiria se fosse comida viva. Com os criminosos, o canibalismo era pior. A população chegava a extrair e expor para todos verem o coração de quem cometia crimes. Sim, retirar o coração vivo. O coração era repartido e comido por todos que presenciavam o ato canibal.


5 – O cerco de Leningrado

O canibalismo no momento do cerco de Leningrado se tornou um modo de vida que chegou a testar todos os limites da fome humana. O desespero por alimento era tamanho, que as pessoas chegaram ao ponto de descascar papel de parede de várias casas com o intuito de comer a cola que fixava o objeto de decoração nas paredes. Por chegar ao ponto do extremo, o canibalismo teve que ser contido pela polícia, então, ela criou uma força-tarefa para tentar combater o estado de insanidade por carne crua. O cenário era de muitos corpos despedaçados e ensopados de sangue pelas ruas.


6 – O canibalismo dos japoneses na Segunda Guerra Mundial

O caos de canibalismo dos cidadãos soviéticos em Leningrado se repetiu com vários soldados japoneses repetindo o mesmo ato. A diferença é que os japas não matavam apenas para comer porque estavam com fome e sim com a intenção de tortura, também. Muitas vítimas foram assassinadas friamente e toda a carne de seus corpos era retirada, ficando só os ossos à mostra. Para dar um tom de crueldade ainda mais impiedoso, tinham casos em que algumas delas tinham o pedaço de carne de seus braços e pernas arrancado enquanto ainda estavam com vida e, em seguida, o destino final eram enormes poços de água.

7 – A fome na Ucrânia

Diferente dos dois últimos listados, a crise de fome e a consequência de canibalismo foi gerada inteiramente pelo homem. O ano de 1932 viu praticamente todos os alimentos produzidos por agricultores ucranianos sendo vigorosamente tomados pela URSS, deixando milhões de pessoas sem sustento algum. A ação gerou milhares de mortes e a consequência foi a busca de muitos cidadãos ucranianos a recorrerem ao canibalismo . Enquanto o caos estava implantado, o rosto sorridente e jovial de Joseph Stalin estava sendo transmitido em todo o mundo como a mando e pedido dele que isso fosse instaurado.


8 – O cerco de Ma’arra e Antioquia

Mesmo a gente já tendo citado aqui na lista sobre as cruzadas, não poderíamos deixar de incluir esse que foi um dos mais famosos cercos canibais da história. As tropas cristãs de Starving ficaram enlouquecidas pela fome durante o cerco e começaram a cortar partes das nádegas de seus adversários mortos antes mesmo de frita-los na panela. Outras teorias apontam que adultos vivos acompanhados de seus filhos eram cozidos ainda em vida, e sendo assados no espeto, logo em seguida.