
A
Mão Negra foi uma organização
nacionalista e anti-imperialista sérvia que recorreu ao terrorismo como forma de atividade política. A
sociedade secreta foi fundada na
Reino da Sérvia em
10 de junho de 1910 por ex-membros de uma sociedade semi-secreta conhecida como
Norodna Odbrana (Defesa do Povo). A sociedade dedicava-se a realização do pan-eslavismo (movimento político e sociocultural que buscava a união dos povos eslavos) e do nacionalismo, por meio de assassinatos, com a intenção de unir todos os povos eslavos do sul. Essa união significava confronto com a
Áustria-Hungria que dominava a
Bósnia e Herzegovina, território que, segundo a sociedade secreta, deveria pertencer ao
Novo Estado Sérvio.
A Mão Negra foi responsável por orquestrar e assassinar o Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Austro-Hungraro, e sua esposa Sofia Clotek, em Sarajevo. O atentado foi um dos motivos para o início da Primeira Guerra Mundial. Os autores do atentado, entretanto, pertenciam a organização Jovem Bósnia. A organização exigia total obediência aos seus membros e todos os inimigos eram executados. A Mão Negra foi extinta em 1917 e foi a primeira organização terrorista do mundo.
Atentado ao Arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa
Cruz cerimonial da Mão Negra
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