Juana Barraza nasceu em 1957 e é uma serial killer mexicana, apelidada de La Mataviejitas por assassinar somente mulheres idosas com mais de 60 anos. Joana foi acusada e condenada a 759 anos de prisão por 11 assassinatos. As autoridades estimam um total aproximado de 49 vítimas. Os crimes aconteceram no final da década de 90 e início dos anos 2000.
La Mataviejitas assassinava por estrangulamento e sempre roubava as vítimas. Segundo a polícia que investigou o caso, algumas das senhoras apresentavam sinais de abuso sexual. A maioria das vítimas moram sozinhas. Joana era muito cuidadosa naquilo que fazia, agia sempre com cautela e inteligência e muitas vezes, ela se fazia "amiga" das vítimas.
A procura por La Mataviejitas foi complicada, pois ela quase não deixava pistas sobre os crimes. A polícia chegou a cogitar a possibilidade de haver dois assassinos. Em 2005, as testemunhas começaram a dar suas declarações à polícia, que refizeram testes de impressão de digitais, na esperança de que La Mataviejitas tivesse cometido suicídio.
O maior avanço no caso, aconteceu em janeiro de 2006. Um homem foi visto fugindo de uma casa onde Ana María de los Reyes Alfaro, 82 anos, morrera estrangulada por um estetoscópio. Para espanto das autoridades e de muitos mexicanos, o assassino era, na verdade, a assassina. Se tratava de Juana Barraza, uma lutadora famosa conhecida como "dama silenciosa". No momento em que La Mataviejitas foi detida, ela portava um estetoscópio e um crachá de assistente social.
Juana Barraza confessou o assassinato da senhora Ana María e mais 4 homicídios, mas negou os demais assassinatos. Juana foi julgada e condenada em 2008. Ainda hoje, há quem duvide que Joana Barraza seja realmente La Mataviejitas.