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O Estripador Mexicano

Francisco Guerrero foi o primeiro serial killer mexicano a ser preso. Entre 1880 e 1888 matou 20 mulheres, todas prostitutas. Guerrero foi contemporâneo de Jack, o estripador e ambos possuíam o mesmomodus operandiGuerrero era um assassino organizado, sedentário e missionário. Seu motivo para justificar seus crimes foi o ódio. Ficou conhecido como "el chalequero""estrangulador do rio Consulado""assassino dos coletes" e "estripador mexicano". Os primeiros corpos apareceram apenas 1886, nas redondezas do rio Consulado.


Francisco se aproximava de suas vítimas com o propósito de contratar seus serviços. Descontente com o serviço oferecido, ele as golpeava, violentava e degolava. Para finalizar sua crueldade, jogava os corpos no rio. Por sete anos, o estripador mexicano pode segui sua matança até que finalmente a polícia mexicana conseguiu uma pista do assassino. A série de mortes criou um clima carregado de medo em toda a capital mexicana.

Testemunhas e supostas vítimas que escaparam à morte começaram a prestar depoimentos e o polícia pôde, enfim, traçar um perfil do suspeito. O assassino era descrito como "bonito, elegante, galã e briguento". A polícia até tentou identificar quem seria o suposto assassino, mas não obteve resultado. O assassino se autonomeava Antônio Pride, para dificultar a investigação da polícia. Francisco Guerrero era sapateiro e seu pseudônimo representava a vestimenta que ele usava.
estrangulador do rio Consulados havia formado um verdadeiro arem de prostitutas e as pessoas que viviam nas redondezas falavam que ele era sustentado por suas "prostitutas particulares".  Também corria o boato que el chalequero era um excelente amante.

Francisco Guerrero foi capturado graças às denúncias de um vizinho de uma das vítimas. Em 13 de julho de 1888, graças a um grupo de mães, o estrangulador mexicano foi preso, acusado pela morte de 20 mulheres. Com sua prisão, apareceram outras mulheres que teriam sido atacadas pelo assassino e que por pura sorte conseguiram escapar das garras do psicopata. Guerrerro foi condenado à morte, mas o presidente mexicano alterou a sentença e o condenou a 20 anos de prisão. A essas alturas, o assassino dos coletes já estava famoso, tamanha foi a repercussão do caso.

O perdão foi concedido a alguns presos políticos e por engano o nome de Guerrero estava entre os liberados da prisão, e ele foi solto em 1904. Voltou a Ciudad de México, onde conseguiu um emprego e fora morar com suas filhas, que eram prostitutas.  Em 1908, o desejo de matar voltou. Saiu feito alucinado a procura de uma prostituta para acabar-lhe com a vida. Segundo o estripador mexicano, a prostituta o insultou e o ofendeu, motivos pelo qual ele matou a mulher.


Francisco Guerreiro foi julgado novamente, mas desta vez sem clemência ou piedade. Pela segunda vez, el chalequero fora condenado a morte. Os companheiros de cadeia, onde permaneceria até ser executado, afirmaram que ele não era uma pessoa violenta, que chorava muito e que cuidava de sua aparência. O destino estava sendo bondoso com o assassino. Primeiro, teve tuberculose e se salvou. Depois suas filhas, comemorando seus 70 anos, o levaram mariscos para comemorar. Desta vez, teve uma embolia e morreu em novembro de 1910.