Dhionatan Celestrino, mais conhecido como Maníaco da Cruz, é um garoto de boa aparência,
sociável e trabalhador. Ao falar de seus crimes, frio e vaidoso. Este é o
perfil do adolescente de 16 anos, apreendido na madrugada de
quinta-feira(outubro/2008) após confessar três assassinatos em série, em Rio
Brilhante. Ele disse que escolhia as vítimas aleatoriamente e após uma
conversa, que na verdade era uma entrevista, ele classificava a pessoa como
“pura” ou “impura” e com base nisso, se ela deveria ou não continuar
vivendo.Inspirado em Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como
“Maníaco do Parque” pelos crimes cometidos em São Paulo, há uma década, o
garoto tinha como meta ultrapassar o número de assassinatos cometidos por
Pereira. A delegada titular da Deaij (Delegacia Especializada na Infância e
Juventude), Maria de Lourdes Souza Cano, conta que o garoto calculou que se
Assis começou a cometer crimes aos 17 anos e conseguiu fazer 18 vítimas, ele,
com 16 anos, faria mais. O primeiro assassinato foi no dia 24 de julho de 2008.
O adolescente disse que o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, teria o
assediado, propondo manter relações sexuais e por isso resolveu mata-lo.
Catalino recebeu um golpe de faca e depois o adolescente usou um canivete para
escrever INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) no peito dele. Depois de cometer
o primeiro crime, o adolescente não voltou mais à escola, onde cursava o 9º ano
do Ensino Fundamental.
Primeira vítima foi um homem de 30
anos. Em seu peito foi escrito a inscrição INRI e seu corpo foi localizado no
centro de Rio Brilhante O segundo crime Um mês depois Letícia Neves de
Oliveira, 22 anos era assassinada. O rapaz a abordou próximo da casa dela, que
fica em frente ao cemitério e começou a conversar. No diálogo ele perguntava
primeiro se a pessoa acreditava em Deus, depois se tinha namorado e se já havia
mantido relações sexuais. Letícia seria também, homossexual e o adolescente
julgou que ela deveria morrer. Em todos os casos ele aplicava uma gravata na
vítima e, encostando uma faca no corpo dela, a obrigava a ir ao local onde
consumaria o assassinato.Letícia foi morta por estrangulamento e deixada sobre
um túmulo e despida. Como ela tinha uma tatuagem de cruz no peito ele resolveu
não deixar marca. Em setembro não houve crime. O garoto chegou a abordar e
conversar com uma garota, chamada Carla, mas considerou que ela “era pura” e
que não merecia morrer. A garota foi ouvida pela polícia, como única
testemunha, e confirmou a abordagem.
Uma jovem de 22 anos foi a segunda
vítima do maníaco e foi encontrada sobre um túmulo de cemitério, na saída para
Maracajú Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul. Madrugada de 25 de Setembro de
2008. A entrevista com Carla Duas adolescentes menores de idade curtem um show
da dupla sertaneja Maria Cecília e Rodolfo na cidade de Rio Brilhante, Mato
Grosso do sul. O show fazia parte das comemorações do aniversário da cidade.
Uma delas, conhecida como Carla, de 17 anos, decide ir embora. Tenta ligar para
sua mãe mas os créditos do seu celular haviam acabado. Ela resolve ir a um
orelhão. Faz contato com sua mãe e pede para que a mesma ou outro conhecido
venha buscá-la para ir embora. Sua mãe tenta pedir um Taxi mas não consegue, por
fim pede a um conhecido da família que vá buscar a filha. A mãe de Carla liga
para sua filha para comunicar: a essa hora, Carla já não atende mais o
telefone. Carla aguardava o retorno da ligação de sua mãe quando uma figura
meio grotesca, meio sinistra, apareçe em sua frente: um homem vestindo roupas e
capas pretas, usando um cordão com um pentagrama e com os olhos, unhas e lábios
pintados de preto. E o pior: portando uma faca. Sem dizer muitas palavras o
homem aproxima-se e diz: “Vai andando vadia”. Caminharam por vários minutos
entre as ruas da pequena cidade de Rio Brilhante. Enquanto caminhavam, o
estranho homem a todo momento falava que a libertaria dos seus pecados e que a
enviaria para o céu. Por fim acharam uma casa em construção. Foi aí que começou
“A Entrevista”.
Carla, 17, contou à polícia como conseguiu sobreviver ao ataque
de D.F., 16, o Maníaco da Cruz. “Não demonstrei medo, não entrei em pânico e
deixei ele faltar”, disse ela com voz pausada em rápida entrevista à imprensa
de Campo Grande. “Durante todo o momento achei que não sairia viva”. Foi a mãe
dela que passou à imprensa detalhes da abordagem do adolescente. A Entrevista
Estranho: Você acredita em Deus ? Carla: Sim Estranho: Você é virgem ? Carla:
Sim Estranho: Quantos namorados já teve ? Carla: Nenhum Estranho: Qual sua
opção sexual ? Carla: Sou heterossexual Enquanto era “entrevistada” pelo
estranho homem, o celular de Carla não parava de tocar, era sua mãe,
desesperada em busca de informações sobre a filha. Em dado momento o estranho
disse: “Você deve ser amada por sua família”. “Sim, muito” respondeu Carla.
Depois de mais de duas horas de “entrevista” o estranho homem disse: “Você é
realmente ingênua. Saí para matar uma vadia e encontrei você. Você está livre.”
Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul. 08 de Outubro de 2008 Anoitece em Rio
Brilhante, Mato Grosso do Sul. Os moradores da pequena cidade de 27 mil
habitantes estão apavorados. As ruas da cidade estão todas desertas, ninguém
ousa sair de casa. O motivo de tanto terror veio 2 dias antes: o corpo de uma
adolescente de 13 anos foi encontrado em uma construção na Rua Manoel Bento, no
Conjunto Por do Sol em Rio Brilhante. O corpo estava posicionado em forma de
“crucificação“, com os pés cruzados e os braços abertos. Esse já era o terceiro
crime com as mesmas características ocorrido nos últimos meses na cidade. A
população estava com medo e a polícia não tinha dúvidas: havia um serial killer
a solta. POR FIM,
O último crime O corpo de Gleice Kelly da Silva, 13 anos, foi
encontrado em um terreno baldio no assentamento Por do Sol, sem a blusa e o
sutiã. Esta vítima o adolescente classificou como “desobediente” porque se
negou a ficar de costas para que ele a estrangulasse. Próximo ao corpo ele
deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que, dentre as
possibilidades, formava a palavra “INFERNO”. O rapaz não mostra arrependimento.
Ele conta que no momento em que estrangulava as vítimas perguntava: “E agora,
você acredita no seu Deus”. Segundo ele, na maioria das vezes, em pânico a vítima
dava resposta negativa. Depois que a vítima desfalecia, ele conferia se o
coração ainda batia. No caso de Gleice ele chegou a pensar em terminar de
matá-la com uma faca, mas como estava sem ponta voltou a estrangular a
adolescente até que ela morresse.
Todas as vítimas do rapaz foram
mortas com requintes de crueldade e encontradas em posição de cruz. O jovem de
21 anos escapou, na madrugada deste domingo (3), da Unidade Educacional de
Internação (Unei) de Ponta Porã, a 346 km de Campo Grande, onde estava detido.
Terceira vítima foi uma jovem de
13 anos. Um bilhete foi encontrado junto a seu corpo, localizado na saída para
Dourados;Um dia depois de o corpo de Gleice Kelly da Silva, 13, ter sido achado
com os braços abertos e pés juntos, Dog Hell 666, que seria o Maníaco da Cruz,
entrou na página de recados do Orkut da vítima, onde havia mensagens de
pêsames, e escreveu: “MORTOS NÃO RECEBEM SCREEPS SEUS DOENTES"
Esse recado ajudou a polícia de
Rio Brilhante, pequena cidade do Mato Grosso do Sul, a ligar D.F., o
adolescente de 16 danos preso na madrugada de ontem (quinta, 9), como suspeito
de ser o autor do crime. Inicialmente ele negou, mas depois, diante de provas,
confessou ter matado três pessoas, incluindo a Gleice. Todas foram deixadas com
o corpo em cruz. Maníaco da cruz Os assassinatos em série ficaram conhecidos
como crimes do “maníaco da cruz” porque tinham uma peculiaridade: os corpos
eram colocados em posição de crucificação, com as penas cruzadas e os braços
abertos. O adolescente disse, em depoimento, que isso era para que as vítimas
“encontrassem seu Deus”. O adolescente diz cultuar a imagem de satanás e
acredita que estava ajudando as pessoas que matavam a ficarem próximas do Deus
em que elas acreditavam.Meticuloso, ele usava luvas cirúrgicas para não
produzir provas. Outra marca do garoto era a vaidade. Ele gostava de ver
notícias sobre seus crimes, no quarto dele foram encontrados três jornais com
reportagens sobre os assassinatos. “Ele disse que se sentia bastante
capacitado”, conta a delegada Maria de Lourdes Cano.
"FARIA
TUDO DE NOVO" Em entrevista que foi ar no Jornal da Globo, D.F. disse que
faria tudo de novo. "Não estou estou arrependido." Explicou que
deixava os corpos em forma de cruz porque as pessoas se diziam cristãs, mas não
seguiam os ensinamentos de Jesus. Ele não demonstrou arrependimento, segundo a
policia. "O rapaz, que adora um deus satânico, alega que suas vítimas
estavam no descaminho. Pensou que, matando essas pessoas, fazia um favor a
elas", disse Maria de Lourdes Souza Cano, delegada da Infância e do
Adolescente, conforme o jornal Rio Brilhante. D.F. permitiu que Letícia Neves
de Oliveira, 22, a segunda vítima, e Gleice se despedissem dos parentes por
telefone. A adolescente ligou às 22h45min para a mãe de uma amiga, mas o celular
não atendeu. Letícia tentou falar com uma irmã e não conseguiu.
ESSA
É UMA HISTORIA DIABÓLICA QUE CHOCOU TODO PAÍS E NÃO PODE FICAR NO ESQUECIMENTO
Fonte: Amigos da Guarda Civil