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O Lobo de Moscou

Vasili Komaroff era, segundo seus vizinhos, um homem gentil e amigável. Morava em Shabolovk, um distrito de Moscou e possuía um estábulo e seu passatempo era a criação de cavalos. Ninguém imaginava que Komaroff era um escorregadio assassino em série que aterrorizava a região. Há dois anos o Lobo de Moscou, como era chamado pela polícia, conseguia evadir-se de suas culpas. 

A Rússia passava por momentos difíceis. Era 1920 e a revolução e a crueldade severa que o governo impunha aos habitantes deixa toda a população com medo. Mas o que mantinha a sociedade sob constante pavor não era só por parte do governo. Uma onda de assassinatos também estava deixando os cidadãos mortificados.

Entre 1921 e 1923, a polícia buscava incansavelmente pelo carrasco Komaroff, acusado de matar entre 21 e 33 pessoas. As vítimas foram encontradas no distrito de Shabolovk e estavam mutilado. O Lobo de Moscou atraia suas vítimas até seu estábulo, as mata com golpes de martelo ou as estrangulava, logo as corta com um punhal e não bastasse, jogava os corpos em um rio das proximidades. O assassino escolhia suas vítimas ao acaso, quando ia vender seus cavalos no centro da cidade. Dessa forma, ele conseguia atrair suas vítimas. A polícia logo percebeu que as mortes não eram mera coincidência.


Os outros vendedores de cavalos achavam suspeita a atitude de Vasili, que se distanciava do mercado com alguns clientes. Assim foi que a polícia começou a suspeitar de Vasili Komaroff. Investigando mais o assunto, a polícia descobriu que o passado de Vasili o condenava. Que ele não era esse senhor gentil e sorridente que demostrava ser. Descobriram que o Lobo de Moscou possuía um passado turbo e sombrio.

Um grupo de detetives visitou o estábulo de Valisi com a desculpa de procurar uma destilaria clandestina e encontrou o cadáver de sua última vítima. O coro encontrava-se dentro de um saco embaixo de uma pilha de palha. Vasili foi detido em flagrante e confessou todos os seus crimes. Falou de 33 vítimas que teria matado nesse período. Confessou também que colocava os corpos nos sacos e os abandonava em diferentes lugares.


Na prisão, o Lobo de Moscou tentou matar-se três vezes. No julgamento foi condenado admitiu todos os crimes novamente e alegou ainda que era muito fácil matar. Que vava um golpe na cabeça com um martelo ou estrangulava e pronto. A esposa de Vasili também foi condenada por ser cúmplice, mas ela negava a acusação. Vasili e sua esposa foram executados por um pelotão de fuzilamento em 18 de junho de 1923.