Gêmeo parasita ou também chamado fetus in fetu é um caso muito raro no qual um feto não viável ou mal formado é englobado pelo feto do seu gêmeo com desenvolvimento normal, em geral alojando-se no abdômen ou na cavidade retro-perineal. Acredita-se que ocorre um caso a cada 500 mil nascimentos e há menos de 100 casos citados pela literatura em todo o mundo.
A maior parte dos gêmeos parasitas apresenta anencefalia, mas podem ter membros e a coluna vertebral. Os fetos dos gêmeos iniciam o crescimento de modo paralelo mas o gêmeo parasita tem o crescimento interrompido por um defeito ou pela dominância vascular de seu par. A maior parte dos casos torna-se evidente nos primeiros anos de vida. Apesar de ser considerado benigno o tratamento é a remoção cirúrgica do gêmeo parasita.
KANG MENGRU
![](http://blogcovadoinferno.files.wordpress.com/2014/04/06a00-1.jpg)
Kang foi abandonada pelos pais biológicos, mas em setembro de 2009 ela foi operada no Zehenzhou People’s Hospital, na China. Foram 10 horas de cirurgia para remover o gêmeo parasita.
A equipe, liderada pelo Dr. Zhang Xuedong, afirmou que havia um grande risco cardíaco, pois havia muita pressão dentro do peito e da barriga da menina, mas tudo correu bem. Depois disso, Kang foi adotada por um casal chinês.
YIN XIN
Yin Xin, uma menina chinesa de 11 anos que tem o gêmeo parasita nas costas. O corpo do gêmeo foi se desenvolvendo dentro dela. Ela foi operada por uma equipe de médicos de um hospital de Pequim para retirar o gêmeo.
A cirurgia foi dividida em quatro etapas. Yin Xin mora em uma região montanhosa da província chinesa de Shanxi e é a segunda em uma família com três irmãos. Segundo os médicos, o número de crianças nascidas com deformações congênitas aumentou em 6% em 2010. O percentual chega a 60% desde 2001. Os especialistas acreditam que esse tipo de problema também pode estar relacionado com a poluição ambiental.
LAKSHMI TATAMA
Lakshmi Tatama é uma menina indiana nascida em 2005 que tinha 4 braços e 4 pernas, uma equipe com mais de 30 cirurgiões retirou os quatro membros que se desenvolveram no corpo da menina de 2 anos. A operação durou cerca de 27 horas e foi possível que o parasita fosse removido.
MANAR MAGED
Em 19 de Fevereiro de 2005, um destes sobreviventes, um bebê de 10 meses de idade chamado Manar Maged foi submetido à uma cirurgia de 13 horas para retirar o seu irmão parasita...
O gêmeo de Manar podia rir, piscar, chorar e tentava até mesmo mamar, mas com um corpo totalmente subdesenvolvido, sem pulmões e coração, só estava vivo porque absorvia nutrientes e até mesmo oxigênio de seu irmão.
Médicos egípcios conseguiram remover através de uma complicada cirurgia, o irmão parasita do pequeno Manar. No ano seguinte, uma severa infecção cerebral acabou por anular todos os esforços para salvar a vida do pequenino.
O gêmeo de Manar podia rir, piscar, chorar e tentava até mesmo mamar, mas com um corpo totalmente subdesenvolvido, sem pulmões e coração, só estava vivo porque absorvia nutrientes e até mesmo oxigênio de seu irmão.
Médicos egípcios conseguiram remover através de uma complicada cirurgia, o irmão parasita do pequeno Manar. No ano seguinte, uma severa infecção cerebral acabou por anular todos os esforços para salvar a vida do pequenino.
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