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Pripyat - A Cidade Radioativa

Pripyat é uma cidade fantasma no norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia. Próximo à cidade fica a central nuclear de Chernobyl, lugar onde ocorreu o maior acidente nuclear da história. Em abril de 1986, com o acidente nuclear, 56 pessoas morreram e mais de 50 mil, que habitavam Pripyat, ficaram contaminada pela radioatividade da usina.


A cidade fui meticulosamente planejada. Uma ampla rede de atrativos culturais foi construída, como loja de livros, teatro, bibliotecas, escola de arte e sala de concertos. A infra-estrutura local contava, também, com centro médico, escolas secundárias, escola técnica, mercados e restaurantes.




A cidade documenta bem a era mais tardia da União Soviética, visto que os edifícios abandonados (de apartamentos, hospitais, etc.) ainda contêm objetos desses tempos idos, como brinquedos, roupas e discos. A cidade em si e os arredores não são seguros como lugar de habitação pelos próximos séculos. Os cientistas supõem que os elementos radioativos mais perigosos precisarão de 900 anos para atingir níveis que permitam ao ser humano voltar a habitar a zona.


Entretanto, logo após o acidente nuclear, muitos se negaram a sair de lá e abandonarem suas famílias, suas casas e suas vidas, correndo enorme risco à saúde. Pripyat foi fundada em 4 de fevereiro de 1970 com objetivo de abrigar os trabalhadores da Usina Nuclear de Chernobyl. Foi oficialmente proclamada como uma cidade em 1979, porém foi abandonada em 1986, após o acidente nuclear de Chernobyl.




Depois do acidente na usina nuclear de Chernobyl em 27 de abril de 1986, toda a cidade foi evacuada. Muitos militares começaram a colaboração para 'limparem' Pripyat, e com essa honra, ganharam o título liquidador. Na primeira fase, 1986 pessoas ajudaram entre os períodos de maio a junho para a limpeza do exterior dos edifícios e das estradas. No final de junho, cerca de 70% da limpeza estava completa. Em dezembro, foi reservado a limpeza da poluição gerada pelo acidente.


Atualmente há cerca de 2 habitantes, bem idosos, na cidade, porém um pequeno número de pesquisadores, cientistas e membros do exército tem acesso a cidade. A entrada não autorizada é punível com pena de prisão. Os turistas que visitam a cidade têm licenças especiais. A cidade tem muitos apartamentos, em que são abandonados fotografias, brinquedos infantis, roupas e outros itens pessoais. Existem também restaurantes, parques, hospitais, escolas e ginásios abandonados. Devido ao atual estado da cidade, os fungos e as plantas cresceram dentro dos edifícios graças à umidade proveniente da neve derretida.




O turismo sacia até hoje a curiosidade mórbida daqueles que querem ver o local desta e de outras tragédias espalhadas pelo globo. Partindo deste fato, o diretor Bradley Parker criou um filme realmente assustador protagonizado por seis jovens ávidos por um passeio mais radical pela Europa. Assim, três casais decidem mudar um roteiro tradicional rumo à Rússia e contratam os serviços de um guia experiente para conhecer Chernobyl. No entanto, imprevistos e estranhos acidentes anunciam nova catástrofe no lugar que deveria estar deserto. 


Parker retoma ao estilo de terror sangrento típico dos anos 80 quando mortes terríveis eram relacionadas à libido das vítimas. Há muito suspense, sustos e imagens sugeridas dentro de um clima claustrofóbico valorizado por uma paisagem naturalmente lúgubre e inóspita, elementos suficientes para um bom filme do gênero.

























É assustador, até bizarro... uma cidade misteriosa e radioativa. Você se arriscaria? Deve ser um lugar lindo de se visitar, as imagens, pelo menos, mostram isso!!