Azazel é
o nome atribuído a um anjo, que
seria encarregado da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar perante
o Tribunal Divino, durante o julgamento anual da humanidade. É,
por outro lado, uma figura misteriosa, que aparece por três vezes na Bíblia Hebraica,
relacionado expressamente com o ritual do Yom Kipur,
quando, na época do Templo
de Jerusalém,
um bode era sacrificado para o Criador e outro era ofertado a Azazel, sendo
este último animal encaminhado ao deserto.
História
Ao lado de Shemihazah,
liderou um grupo de duzentos anjos que desceram à Terra, com o fito de viver
entre os humanos. Conheceram as mulheres, e com elas tiveram filhos. Particularmente, Azazel teve filhos que pereceram no Dilúvio.
Esses rebentos foram chamados de nefilim. "O
Texto Massorético indica um nome próprio que, à parte dessa menção, é
inteiramente desconhecido: Azazel, que os rabinos da Idade
Média explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então, Arão
lançaria sortes por um demônio. Ora, não se faz inclusão do culto ou adoração
de demônios em parte alguma da Torá, e não pode existir a mínima possibilidade
de que tal culto surja aqui.
A óbvia solução desse enigma encontra-se na separação das duas partes da
palavra 'Azazel', de modo que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da
demissão'. Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo
bode deve ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se,
e de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do
acampamento do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome
Azazel dessa forma, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for
enviado para longe). De forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para
o bode que deve ser despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram
indevidamente fundidas numa só no hebraico, passamos a ter um texto que faz
sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não
existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode emissário' é a
verdadeira tradução a ser empregada, em vez de "para Azazel", palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um bode
de partida).
É preciso que se entenda que o registro dos documentos do Antigo
Testamento era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das
vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C ... A tradição, segundo a qual, o bode emissário era o nome de um
demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria totalmente em
desacordo como os princípios da redenção ensinados na Torá. Portanto, é
inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás,
visto que nem o diabo nem seus demônios jamais são mencionados desempenhando
funções expiatórias em prol da humanidade - que é a implicação dessa
interpretação. A palavra tem sido entendida e traduzida
de diversas maneiras. As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata)
entenderam que a palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada
de duas palavras hebraicas: ez= bode, e azal= virar-se" "Uma
possibilidade final é considerar o vocábulo [Azazel] como a designação de um
ser pessoal de modo a contrapor-se à palavra SENHOR . Neste sentido Azazel
poderia ser um espírito maligno ou até mesmo o próprio demônio, numa oposição de antítese
ao Senhor. No entanto, as referências de Enoque a Azazel como um demônio
dependem, sem dúvida alguma, da interpretação que o próprio autor desse livro
faz: "Mas nessa passagem joanina também se percebe
uma alusão ao bode emissário. Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva
embora'.
Demonologia
Para
a Demonologia, ou a catalogação dos demônios da tradição católica Azazel é um
dos 7 arque-demonios de Satã, que correspondem aos 7 arcanjos de Deus. Azazel é
considerado um demônio advindo de uma seita judaica que adorava um ídolo em
forma de carneiro e oferecia sacrifícios em holocausto a esta figura caprina.
Dizem, certas correntes, que havia rituais de sodomia e zoofilia, nos quais,
grupos de judeus imolados pelo espírito do ídolo, no caso o demônio Azazel,
entregavam suas virgens para praticar atos sexuais ou libidinosos com cabras e
outros homens, em um ritual macabro e pervertido. Os reis de Judá descobriram
esta seita que adorava a ídolos, e contrariava os mandamentos da Torá entregues
a Moisés. Houve uma batalha na cidade aonde esta seita se encontrava e todos os
judeus que adoravam Azazel, bem como a cidade, foram destruídos.
Azazel, também conhecido como "demônio do olho amarelo" - Imagem da série Sobrenatural |
Azazel
é um ex-anjo que caiu do paraíso. Antes disso, era um anjo emissário enviado
para viver entre os humanos; nesta missão, teve filhos com as mulheres dos
homens, e isto motiva a crença de que os rituais de invocação de Azazel ocorrem
através da prática de atos sexuais entre mulheres e cabras. Azazel é o rei dos
Shekmitas, ou seja, a raça de demônios meio homens e meio cabras, com aspecto
parecido com o de Baphomet que
tambem é um demônio Shekmita famoso. Aquele é responsável pela desgraça dos
idólatras e seu poder é comparável ao dos demônios mais fortes do inferno; ele
comanda as legiões Shekmitas no inferno, sendo um general que responde somente
ao próprio Lúcifer.
Ritual do Dia do Perdão
No terceiro livro do Tanach, consta que entre os rituais do Dia do Perdão, quando ocorre anualmente a
finalização do julgamento da humanidade, havia, na época em que ainda estava
edificado o Templo de Jerusalém,
a obrigação de separar dois bodes idênticos (mesma cor, mesmo peso,
mesma altura etc.). O primeiro era sacrificado para o Eterno, e o segundo,
deixado no deserto e era chamado Azazel. Ele caminhava carregando os pecados
até encontrar um lugar para se precipitar. Ele não parava de andar até cumprir
seu destino, representando o que hoje é, e sempre, foi o destino de satanás.
A
despeito de o texto dizer que um dos animais deveria ser deixado para Azazel,
não se tratava de uma oferta de
per se, mas o ritual estava ligado, simbolicamente, mais às origens do povo
hebreu, com seus antepassados Esaú e Jacó, que eram gêmeos muito semelhantes em
tudo, até no modo de andar e timbre voz, pelo que era assaz comum as pessoas
confundirem-se; apesar de idênticos no exterior, os irmãos eram de
personalidade muito diferentes e, assim, se ritualizava essa memória. Outro
significado atribuído ao ritual era o de que o pecado é
muito próximo de uma boa ação e que as pessoas deveriam ser vigilantes, para
não deixar que um pecado fosse disfarçado de ato bondoso. A escolha de qual dos
animais seria enviado ao deserto era aleatória.
Lenda Urbana
Ano de 1663
Uma mulher que dormia tranquilamente
em seu colchão de palhas é consumida por fogo e transformada em cinzas,
incluindo seus ossos. Coitadinha! Não sobrou nada! Você pode dizer: “Ela morreu
queimada? E daí?” E daí que a única coisa que queimou dentro do quarto foi a
mulher, seu colchão de palhas ficou intacto, assim como todos os móveis do
quarto.
Talvez essa, tenha sido a primeira
vez que alguém relata esse tipo de acontecimento em um livro e quem fez isso
foi um anatomista chamado Thomas.
A lenda diz que o demônio das chamas
é também conhecido por Azazel. Nas escrituras bíblicas esse nome também é
mencionado, só que para a tradução no geral o texto faz referência ao termo
“bode”, ou “bode expiatório”. Seja lá como for, o interessante nisso é que
nesse caso trata-se de um ritual e para realizarem esse ritual haviam dois
bodes, um para sacrifício em nome do bem e outro em nome do mal. E a
coincidência disso? É que nesses sacrifícios utilizavam fogo! Bode queimado, isso
mesmo!
Mas o que quer o demônio das chamas?
Essa é uma boa pergunta mas, só
podemos resumir com a seguinte resposta:
Destruição!
Na série "Supernatural" (Sobrenatural,
no Brasil), o tal demônio foi representado como "o demônio do olho
amarelo", e atacava apenas as mães de recém-nascidos, o demônio que
conhecemos vai além!
Dizem que este tem costume de fazer
suas vítimas durante o sono, principalmente pessoas solitárias que adoram
dormir no escuro.
Tudo acontece repentinamente, dizem
que o tal demônio toma posse do corpo de sua vítima e, no mesmo instante,
segura a alma da vítima. Nesse momento, tanto o corpo como a alma começam a
queimar de dentro para fora, levantando uma enorme labareda de chamas na cor
azul que consome a pessoa em segundos, deixando intacto o restante da casa, ou
seja, o fogo não se espalha.
As vítimas sempre são encontradas em
estado de cinzas, sobrando apenas poucas partes do corpo, geralmente as pernas.
Existem diversos casos reais onde
pessoas são encontradas mortas de maneira similar e misteriosa, conheça alguns:
Jeannie Saffin: Em 1982, Jeannie
estava sentada na sala com seu pai. Jeannie tinha problemas de saúde e mesmo
tendo mais de 60 anos, sua mentalidade era como a de uma criança.
Repentinamente, o pai de Jeannie percebeu quando ela foi consumida por chamas
sem causa ou explicação.
Mary Reeser: Em 1951, Mary foi
encontrada completamente incinerada, poucas partes de seu corpo ficaram
inteiras. Mary estava sentada em sua sala, e, com exceção da cadeira, todo o
resto dos móveis da sala não sofreu nenhum dano.
Fontes: Doce Psicose e Wikipédia