Hoje é "dia das bruxas" e claro que não poderia faltar alguns contos relacionados a essa data que é muito comemorada, principalmente nos Estados Unidos. Mesmo não tendo uma cultura muito forte em relação a essa data, quem gosta de histórias e contos de terror, sempre procura novas fábulas para ler e contar aos amigos... na calada da noite, em um cemitério, em uma floresta ou em uma construção assombrada uma boa história pode ser muito boa. Pensando nisso, escolhi 4 contos e lendas para compartilhar com vocês, para que possam aterrorizar seus amigos medrosos.
1 - BRINCADEIRA PERIGOSA
Bruce acordou em um hospital, logo, estranhou o fato de estar
deitado em uma cama com diversos curativos pelo corpo, principalmente nos
braços e no rosto, não tinha a mínima ideia de como chegou até ali. Além da
aparente amnésia, seu corpo estava dolorido como se tivesse exercido grande
esforço, mal conseguia se mexer. Alguns minutos depois, a mãe de Bruce entrou
no quarto acompanhada de uma enfermeira e chorando muito perguntou: - O que
você fez? – soluçando muito por causa do choro. Mas Bruce não entendia porque
estava em um hospital e muito menos o porque de sua mãe estar perguntando
aquilo e, com grande dificuldade de falar, perguntou como é que ele ficou
naquele estado e qual era o motivo do choro da sua mãe. Mas a senhora estava
tão abalada que precisou ser retirada do quarto e tranquilizada com calmantes.
Mais tarde, a presença de um investigador de policia confundiu ainda mais a
cabeça de Bruce. O homem fez diversas perguntas, tais como: o que levou Bruce a
cometer aquelas terríveis atrocidades. O investigador questionou Bruce de
diversas formas, mas a única resposta que recebeu do garoto foi: - não lembro
de nada!
Foram quase duas horas de perguntas, mas sem resultado satisfatório para o investigador, que antes de sair disse a Bruce: - Tudo indica que foi você! Bruce continuou sem entender nada. O investigador, chamado Frank, foi pegar o depoimento da única pessoa que realmente sabia de fato o que aconteceu em uma terrível noite, em que Bruce teria cometido tais terríveis atrocidades. Era Aline, amiga de Bruce. Frank pediu para ficar a sós com a garota, e logo de cara perguntou: - O que aconteceu naquela noite?
Foram quase duas horas de perguntas, mas sem resultado satisfatório para o investigador, que antes de sair disse a Bruce: - Tudo indica que foi você! Bruce continuou sem entender nada. O investigador, chamado Frank, foi pegar o depoimento da única pessoa que realmente sabia de fato o que aconteceu em uma terrível noite, em que Bruce teria cometido tais terríveis atrocidades. Era Aline, amiga de Bruce. Frank pediu para ficar a sós com a garota, e logo de cara perguntou: - O que aconteceu naquela noite?
Aline começou a descrever passo a passo os acontecimentos dessa
apavorante noite, e o que ela revelou, surpreendeu e também assustou Frank. -
Estávamos todos na casa de uma amiga chamada Camille, havíamos combinado de
assistir alguns filmes, mas os garotos mudaram de ideia, eles queriam fazer uma
brincadeira de um antigo livro de bruxaria. Era uma espécie de jogo em que os
espíritos revelariam o destino de cada pessoa participante. Junto com o livro,
havia cartas com vários dizeres, amor, sorte, azar, doença, morte... Eu,
Camille e uma outra amiga chamada Ana, não queríamos participar, mas com a
insistência dos garotos, acabamos aceitando. Sentamos todos no chão em volta
das cartas, mas para começar o jogo, era necessário alguém dizer algumas
palavras estranhas que estavam escritas no livro, Bruce se prontificou em
dizê-las, e foi aí que aconteceu. Depois de repetir por diversas vezes aquelas
estranhas palavras, Bruce começou a se sentir mal e desmaiou.
Nós tentamos
ajudá-lo, mas logo ele acordou, não sei como...Mas quando levantou, parecia ser
uma outra pessoa. Seus olhos estavam brancos e em seu rosto havia uma expressão
de maldade como nunca vi antes. Com certeza não era Bruce, parecia que alguma
coisa o havia possuído. Ele pegou uma garrafa de vinho que estava sobre uma
mesa e a quebrou, e com a garrafa quebrada, começou a golpear nossos amigos,
ninguém teve tempo de correr. Eu vi Bruce assassinar três amigos bem na minha
frente. Ele tentou me atacar, mas eu consegui correr, ele feriu apenas o meu
braço. Mas não fui muito longe, fiquei toda encolhida em um canto da cozinha,
Bruce ainda veio atrás de mim, mas parou bem na minha frente e começou a cortar
o próprio rosto e braços, depois de um tempo, desmaiou novamente, foi aí que
chamei a policia. O investigador estranhou tudo o que Aline disse, mas devido a
expressão de terror do rosto da garota e a forma com que ela contou os fatos,
ele sabia que Aline dizia a verdade. Mesmo sem saber o que de fato realmente
aconteceu, Bruce foi conhecido como o assassino dos três jovens, Ana, Camille e
Mark. Frank não sabia se o que Aline disse era realmente algo relacionado ao
sobrenatural, e não pode fazer nada a respeito. Bruce, quando se recuperou, foi
preso pelo assassinato de seus três amigos. Só Aline se lembrava daquela
terrível noite, em que uma brincadeira, terminou em tragédia.
2 - O VIZINHO
Era domingo a tarde, e lá estava Ned, deitado no sofá com sua
preguiça habitual dos fins de semana. Ned estava de férias do trabalho, então,
praticamente todo dia era dia de preguiça. Solteiro e morando sozinho, ele não
ligava muito para as tarefas domésticas, e quando não estava trabalhando, só
queria saber de sair com os amigos ou ficar em casa em completo ócio. Mas algo
naquela tarde mudaria sua rotina preguiçosa. Em meio a um pacote enorme de
salgadinhos e vários cliques no controle remoto a procura de um programa de TV
que pudesse entretê-lo, Ned ouviu a campainha tocar. Com muito o custo o jovem
rapaz levantou do sofá, e caminhando lentamente foi até a porta, visualizou a
visita pelo olho mágico, e só aí atendeu. Era seu vizinho e amigo Bob. Bob
parecia estar com muita pressa, ele pediu para que Ned lhe fizesse um grande
favor. Bob pediu que Ned vigiasse sua casa enquanto ele estivesse fora, disse
que tinha assuntos pessoais a tratar e ficaria ausente por uns dias. Por se
tratar de um bom amigo, Ned sem pensar duas vezes e disse que faria o favor a
Bob. Bob agradeceu e entregou uma cópia da chave da casa para que Ned pudesse
adentrar e alimentar os cães uma vez por dia. Bob se despediu, entrou no carro e
saiu em disparada com uma velocidade consideravelmente alta. Ned estranhou o
comportamento de seu amigo, um rapaz que sempre estava de bom humor, agora, Bob
estava tenso e com um ar de preocupação no rosto.
Ned suspeitou que algo
pudesse estar errado, mas não teve tempo de questionar Bob, sua visita estranha
e inesperada durou pouco mais de um minuto. Nos dias seguintes Ned fez o que
Bob pediu, entrava na residencia para alimentar os cães e várias vezes ao dia,
verificava a segurança da casa de Bob. Mas nesses dias, algo chamou a atenção
de Ned. O clima na casa parecia estar diferente, Ned sentia um enorme
desconforto toda vez que a adentrava para dar ração aos cães, algo que nunca
sentiu não outras vezes que entrou lá. Não sabia o que era, mas sentia-se incomodado
com algo. Mas mesmo tendo essas estranhas sensações, Ned continuou fazendo esse
grande favor a Bob. Certa noite, antes de dormir, Ned fez como nas noites
anteriores, da janela de seu quarto deu uma última olhada na casa de Bob para
se certificar que estava tudo em ordem, mas dessa vez, se surpreendeu com algo.
Avistou o que parecia ser uma pessoa olhando pela janela da sala. Confuso, Ned
continuou olhando para aquela figura estranha que poucos segundos depois
desapareceu. Ned continuou observando, mas na sua cabeça havia a dúvida se
realmente viu o que pensava ter visto, afinal, não era pra ter ninguém na casa.
Até que Ned se surpreendeu novamente. Agora Ned teve a certeza que não era sua
imaginação, mas não era aquele vulto que ele estava vendo, e sim as luzes da
casa de Bob que se acendiam e se apagavam repetidamente.
Sala, cozinha,
quartos, cada hora era um cômodo diferente, o que confundiu ainda mais a cabeça
de Ned. Todo esse acende e apaga durou pouco tempo e logo a casa ficou as
escuras novamente. Ned pegou seu telefone celular e tentou fazer um ligação
para Bob, mas o número discado aparecia como fora de área. Então Ned ligou
diretamente na residencia, não sabia muito o que esperar dessa ligação, mas a
fez assim mesmo. O telefone da casa de Bob tocou, uma, duas, três, quatro e só
após o quinto toque alguém atendeu. Mas quem estava lá e atendeu ao telefone
não disse nada, Ned pode ouvir só a sua respiração ofegante. Segundos depois a
ligação caiu. Ned voltou a observar a casa de Bob, estava assustado, mas queria
saber o que realmente estava acontecendo. Alguns minutos depois o vulto voltou
a aparecer na janela da sala, mas agora sim, Ned teve a certeza que se tratava
de uma pessoa, mais precisamente uma mulher. Essa estranha mulher parecia saber
que Ned estava olhando para ela, pois com as mãos gesticulava e fazia
movimentos como se estivesse chamando por ele.
Mesmo espantado, Ned não conseguia para de olhar para aquela figura
estranha, até que, ela parou de acenar, e parecendo ter uma acesso de raiva,
começou a gritar e a bater as mãos violentamente contra a janela. Ned se
apavorou tanto ao ver aquilo que até levou um tombo caindo de costas no chão.
Ainda caído, Ned continuava a ouvir os gritos e os sons que aquela mulher
provocava ao bater na janela. “Meu Deus, o que está acontecendo ? “ pensava
Ned. Até que pouco tempo depois os sons cessaram e a noite voltou a ficar
silenciosa. Ned continuou deitado no chão, não tinha a minima coragem de
levantar e olhar em direção da casa de Bob outra vez. Mas o pior susto ainda
estava por vir. Ned começou a ouvir sons na sala de sua própria casa, depois
sons passos na escada que levava até o andar de cima onde ficava seu quarto,
exatamente onde ele estava no momento.
Apavorado, Ned se encolheu um um dos
cantos do quarto e ficou ouvindo os sons de passos se aproximarem cada vez
mais, até que surge pela porta uma mulher, a mesma mulher que ele viu na janela
da sala da casa de Bob. Ela estava nua, chorava muito e tinha muitos machucados
pelo corpo que sangravam muito. Ao ver aquela mulher com aparência pavorosa se
aproximar, Ned entrou em desespero e desmaiou. Quando voltou a si já era de
manhã. Ainda confuso e assustado com o que presenciou na noite passada, ele
levantou e foi até a janela do seu quarto, e de lá pode ver a rua repleta de
pessoas e muitos carros de policia e bombeiros em frente a casa de Bob. Ned
ficou ainda mais confuso.
As noticias após todos os acontecimentos eram que a
policia, através de uma denuncia de um vizinho que ouviu gritos desesperados de
uma mulher, encontrou os corpos de três mulheres nos fundos da casa de Bob, ele
assassinou cruelmente as três. Bob foi preso alguns dia depois em outra cidade,
ele confessou os assassinatos. Ned se surpreendeu com a crueldade de Bob, pois
nunca esperava isso de alguém que sempre foi um bom amigo. Naquele dia, após acordar
do susto e ver toda aquela movimentação na rua, Ned notou algo que estava não
só na parede do quarto, mas em outros cômodos da casa, em todos esses lugares
estava escrito com sangue a frase “Me ajude!”.
3 - CARONA PERIGOSA
John tirou férias do trabalho, e antes de pegar a estrada e
encarar uma longa viagem para visitar seus pais, parou em uma lanchonete para
usar o banheiro e comprar comida. John também queria comer algo no local, mas
ao entrar no estabelecimento, todas as mesas estavam ocupadas, então ele sentou
em um dos bancos junto ao balcão. Enquanto devorava um enorme hambúrguer, John
não deixou de reparar nas pessoas que ali estavam. As mesas estavam ocupadas
por famílias, jovens, idosos e, em uma outra mais afastada, havia um rapaz meio
cabisbaixo, tomando sopa. Terminado a refeição, John pediu algo para a viagem,
e enquanto aguardava, ele foi ao banheiro. Ao voltar o lanche já estava pronto,
John agradeceu a atendente, pegou o pacote e saiu. Enquanto se preparava para
entrar no carro, John ouviu alguém chamar sua atenção. Era o rapaz que tomava
sopa. Ele estava mostrando a carteira que John havia esquecido no balcão. John
agradeceu muito ao rapaz, e disse que não teria como compensá-lo.
O jovem falou
que se John desse uma carona, já estariam quites. O rapaz que se chamava Sam,
carregava uma enorme mochila e disse que iria até uma vila, situada perto de
uma estrada de terra que corta algumas plantações. John falou que levaria Sam
até essa estrada e depois seguiria sua viagem. John notou que o rapaz não era
de falar muito, e assim foi durante todo o percurso. Ao chegar na estrada de
terra, ela estava completamente irregular, e ao passar em uma enorme valeta, o
pneu do carro furou. Empurraram o automóvel para o acostamento, John pegou o
estepe, a chave de roda, mas não achou o macaco. Procurou, procurou, mas não
encontrou. De fato, havia esquecido. John telefonou para um mecânico, e o rapaz
que atendeu, disse que demoraria um pouco até chegar no local. Sam queria ir
andando até a vila, mas John disse que logo chegaria ajuda e assim poderia
levá-lo ao seu destino. Mas passaram algumas horas e nada do mecânico aparecer.
John começou a reparar na inquietação de Sam e perguntou se havia algum
problema.
Sam disse que estava anoitecendo e ele não gostava muito do escuro.
Mais uma hora se passou e nem sinal do mecânico, e Sam percebendo que a noite
chegava, pegou sua mochila e disse que seguiria a pé. John perguntou porque ele
não queria esperar, mas Sam falou apenas uma frase : “Vai ser melhor pra você”.
John , que não entendeu o que Sam quis dizer, apenas ficou observando ele ir
embora pela estrada. A noite chegou e nada do mecânico aparecer. John, sentado
sobre o capô do carro, sozinho em uma estrada de terra cercada por plantações
de milho, nada podia fazer a não ser esperar. À medida que entardecia, ia
ficando cada vez mais frio e uma densa neblina começava a se formar. Já ficando
cansado, John entrou no carro, ligou o rádio, encostou a cabeça no banco e
passou a cochilar.
Sem saber quanto tempo passou, John foi acordado por um barulho estranho
vindo do meio da plantação. John olhou para todos os lados mas não viu nada.
Alguns segundos depois, John tornou a ouvir o mesmo som. Era como se um animal
do porte de um tigre andasse pelo milharal. John desligou o rádio, fechou as
janelas, e em silêncio, ficou apenas ouvindo os sons dos galhos serem quebrados
e a respiração do animal que parecia ser enorme. De repente, John vê um vulto
atravessar a estrada bem em frente ao seu carro. Não dava para enxergá-lo
direito, mas parecia ser um cachorro muito grande que, por um instante, andou
sobre duas patas. Alguns minutos depois, quando aquele animal parecia ter ido
embora, John vê as luzes de um carro vindo pela estrada, e por um instante
sentiu-se aliviado. O veículo parou alguns metros atrás do carro de John, logo
desceu um homem com uma lanterna e começou a caminhar em direção ao carro de
John, mas alguma coisa chamou a atenção do homem. Ele clareou o milharal com a
lanterna, mas, mal ele fez isso, e um assombroso cão saiu da plantação e pulou
em cima dele.
O animal começou a devorar o homem, e John apavorado, se encolheu
todo no banco de trás do carro e ficou ouvindo o som da criatura destroçar o
pobre coitado. Depois de alguns minutos o animal parecia ter terminado sua
refeição, pois John ouviu o barulho do bicho adentrando o milharal. Ele
percebeu que o animal estava indo embora pelos seus uivos pavorosos, pois iam
ficando cada vez mais distantes. John passou o resto da noite encolhido no
banco de trás do veículo. Só pela manhã, John saiu do carro e encontrou o
cadáver desmembrado do homem. Era o mecânico que ele havia chamado. John
telefonou para a policia, que logo chegaram e encontraram a terrível cena. Os
policiais estranharam a história, mas acharam impossível que John tivesse feito
aquilo. John também contou sobre Sam, e só depois de procurar muito,
encontraram uma barraca bem no meio da plantação. John reconheceu a mochila e
também as roupas rasgadas que encontraram a poucos metros da barraca, eram
todas de Sam. Os policias ajudaram John com a troca de pneu e disseram que
continuariam procurando por Sam. John pode visitar seus pais com uma terrível
história para contar.
4 - NA ESCURIDÃO DA NOITE
Passava da meia noite quando Jeremy saiu da casa de sua
namorada. Ela insistiu para que ele passasse a noite por lá, achava muito
perigoso o rapaz andar pelas ruas escuras do bairro, ainda mais naquele
horário. A preocupação da garota tinha um motivo. Naquela noite choveu muito
forte, uma chuca acompanhada de raios, trovões e um vendaval que contribuiu
para que não só aquele bairro, mas vários outros ficassem sem energia elétrica.
Mesmo com a insistência da amada, Jeremy disse que precisava ir, disse que
tinha coisas a fazer, e com um beijo apaixonado se despediu da garota e saiu em
caminhada até o ponto de ônibus mais próximo. Se já não bastasse a
desconfortante escuridão, o frio e o sereno, a noite ainda contava com o som
sinistro que a ventania provocava ao bater nas árvores. Isso fez com que Jeremy
apressasse os passos. Ele se apressou tanto que em poucos minutos chegou ao
ponto de ônibus, mas estava receoso, não sabia se realmente pegaria a condução,
pois as ruas estavam desertas e alguns poucos carros passavam. Mas para o seu
alivio, logo surgiu o ônibus e assim ele pode seguir o caminho de casa. Jeremy
desceria apenas no ponto final, pois morava próximo ao terminal rodoviário e,
nesse trajeto, aproveitou para puxar uma conversa com o motorista, que aliás
era seu amigo, sobre a tempestade daquela noite.
A situação era muito critica ,
a cidade toda estava as escuras, haviam policiais e bombeiros auxiliando as pessoas,
recomendando que todos fossem o mais rápido possível para suas casas. Cerca de
vinte minutos depois o ônibus chegou ao seu destino. Jeremy continuava a
conversar com o motorista enquanto as poucas pessoas que estavam na ônibus
desciam, mas, antes de fechar as portas do veiculo em definitivo por aquela
noite, algo chamou a atenção dos rapazes. Lá no fundo, precisamente no último
assento do lado esquerdo do ônibus, havia uma velha senhora, sentada, com os
braços cruzados, com a cabeça abaixada parecendo estar dormindo. O motorista
ficou confuso, aquela velha senhora havia entrado no ônibus com algumas
pessoas, no qual se destacavam pela vestimenta antiquada e de cor preta, mas
todos desceram a vários pontos antes do destino final. O motorista foi até a senhora
na intenção de acordá-la e também , saber se ela estava bem. Jeremy o
acompanhou. Foram várias tentativas de acordar a velha senhora, mas ela não
esboçou nenhuma reação, nem com os chamados, nem com os toques no ombro.
O
motorista colocou a mão na testa da idosa e percebeu que a temperatura do corpo
dela estava muito baixa. Jeremy e o motorista de apavoraram, achavam que a
velha havia falecido ali mesmo. Jeremy tirou seu telefone celular do bolso e
enquanto tentava fazer uma ligação para a policia, notou que a velha abriu os
olhos. Aquela idosa, de aparência frágil e dócil, com uma impressionante
rapidez, segurou no braço do motorista e com a voracidade de um animal
selvagem, deu uma mordida cravando bem fundo seus dentes pontudos, para logo em
seguida arrancar um enorme pedaço de carne. O motorista deu um enorme grito de
dor e, tentando se livrar da velha, tropeçou e caiu de costas no chão. Jeremy,
mesmo apavorado com o que acabou de ver, conseguiu arrastar o amigo e tirá-lo
para fora do ônibus.
A velha perseguiu os dois. Ela andava muito rápido para
alguém da idade que aparentava ter. Os outros motorista e funcionários do
terminal rodoviário, ao ouvir os gritos desesperados, foram até o local e
também se apavoraram ao a horripilante senhora, que estava parada, olhando para
todos ao redor com seus olhos vermelhos e seu rosto desfiguradamente medonho. O
estranho era que ela ficava abaixada, parecendo estar em posição de ataque,
quando de repente ela avançou sobre todos. Alguns correram para a rua, outros
se trancaram em uma sala dentro do terminal, mas um rapaz não conseguiu fugir e
foi atacado pela velha senhora, que literalmente devorou seu rosto. Por uma
janela, Jeremy e outras pessoas que estavam escondidas, viram a velha deixar o
corpo do rapaz.
Fonte: Mensagens com amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário