Oi pessoal... Agora sim as coisas começam a voltar ao normal já com 2015 bombando... e o blog está voltando, depois de alguns dias, e está voltando com um caso de assassinato movida a ciumes. Um caso que chocou o país em 2011. Relembre o "Caso da Caixa".
O
caso chocou todo o país no dia 28 de maio de 2011, tendo repercussão
nacional, inclusive com um documentário especial exibido pela Rede Record de
Televisão no programa do jornalista Marcelo Rezende, quando a garota Fernanda
foi encontrada morta com diversas perfurações de arma branca em praticamente
todo o seu corpo dentro de uma caixa de papelão.
Quando
a polícia chegou ao local onde foi deixado o corpo da vítima, uma verdadeira
multidão já se aglomerava no prolongamento da Rua Gumercindo de Oliveira,
próximo ao Açude Marcela nas imediações do Bairro Bananeiras.
Já se
passaram um ano e nove meses, e até hoje a população de Itabaiana não esqueceu
o monstruoso caso. Tendo início por volta das 12:30h, o júri conta com a
presidência do magistrado Marcelo Cerqueira Gurgel. Como promotor de acusação,
lá está o Dr. Ademílton, ladeado por dois advogados de defesa do réu.
André
da Sílva se encontra algemado e fardado com as vestes do presídio onde se
encontrava até o momento do julgamento ora iniciado. A menor de iniciais
T. A. S, acusada de mandante do crime, também se encontra nas dependências do
Fórum Maurício Gracho Cardoso, mas só deverá ser ouvida na parte intermediária
do júri como envolvida direta no assassinato de Fernanda Teixeira de
Andrade, 16 anos.
Das quinze
pessoas selecionadas para compor o corpo de jurados, ficaram sete, sendo
apenas um homem em em meio a seis mulheres formadas por senhoras em
sua maioria.
No
início dos trabalhos, o primeiro a depor, a ser ouvido, foi o
Delegado Francisco Gerlândio, titular de homicídios da época. Dr. Gerlândio
pautou inicialmente sua fala baseado no seu trabalho de investigação do caso,
conforma consta nos autos. Após proferir a sua palavra por aproximadamente 20
minutos, o delegado passou então a responder perguntas que lhe
eram direcionadas por um dos advogados de defesa.
Familiares
tanto da vítima, como dos acusados, se encontram no auditório presenciando os
fatos. O pai de Fernanda, assim como o pai de André, ambos se encontram no
Fórum, porém optaram por acompanhar o julgamento à distância, mas em locais
separados.
O clima
é de tranquilidade em frente a este poder judiciário, sem nenhum tipo de
manifesto nas proximidades. Informações preliminares colhidas a instantes atrás
pela nossa reportagem direto do local do júri, dão conta de que este julgamento
só venha a terminar no período da noite desta terça-feira.