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Estripador de Lisboa

Estripador de Lisboa é o pseudônimo de um serial killer condenado pelo assassinato de três mulheres entre 1992 e 1993. Os crimes foram cometidos nas redondezas de Lisboa, capital de Portugal. A polícia ainda suspeita que o Estripador de Lisboa possa ter cometido outros dois assassinatos em 1990. O suposto assassino foi detido apenas em 2011, quando teve sua identidade descoberta e declarou-se culpado pelos três assassinatos.

A primeira vítima foi Maria Valentina, de 22 anos, que fora encontrada estrangulada, com vários golpes na região abdominal e com alguns órgãos retirados do corpo. A segunda vítima foi Maria Fernandes, de 24 anos. A vítima foi encontrada nas mesmas condições da primeira: estrangulada, golpeada e faltando os mesmo órgãos que a primeira vítima. A terceira vítima foi Maria João, 27 anos. Esta fora encontrada apenas a 100 metros da primeira vítima. Mas desta vez, quase todos os órgãos foram retirados.

Quando Maria Valentina fora encontrada, a brutalidade com que fora assassinada chocou a polícia de Lisboa, porém não havia provas que quem poderia ter matado a jovem. Apenas havia muitas denúncias, nada em concreto. Com o assassinato de Maria Fernandes, o que imaginava a polícia se concretizou: tratava-se de um assassino em série e ele voltaria a matar. Já com esse segundo homicídio, o policia teve provas para chegar a um culpado. 


Todas as vítimas do Estripador de Lisboa eram prostitutas, soropositivas. Eram jovens, baixas, morenas e possuíam o mesmo nome - Maria. Todas foram rasgadas por um objeto pontiagudo que não foi uma faca, possivelmente um bisturi. Segundo e médico legista que cuidou das vítimas, o assassino era um homem solitário que não possuía vínculo com suas vítimas. Os crimes de um Estripador tendem a ser perfeitos, o que dificultou a investigação e a prisão do assassino. 

Após a investigação dos três assassinatos, a polícia comparou o modus operandi do Estripador de Lisboa com outros dois casos de mulheres jovens e prostitutas que foram encontradas mortas em 1990, mas não se soube se esses dois crimes haviam sido cometidos por ele. O assassino agis sempre na madrugada e por isso não havia testemunhas e isso dificultou muito as investigações.

Em Portugal os crimes prescrevem em 15 anos e a condena máxima é de 25 anos. E como até pouco tempo a identidade do assassino ainda era desconhecida, ele ficou em pune. Até 2011, quando a polícia reabriu o caso. O filho do assassino inscreveu-se para participar de um programa e revelar a verdadeira identidade o Estripador de Lisboa. O jovem acabou denunciando o próprio pai. José Guedes, meia idade, ex-trabalhador da construção civil (o homem de azul da foto abaixo). Investigações posteriores a sua prisão preventiva declaram que José Guedes não é o verdadeiro Estripador de Lisboa. As digitais do suposto assassino não batem com as do verdadeira assassino. José Guedes permaneceu preso por ameaça de morte e o paradeiro do Estripador de Lisboa ainda é desconhecido.



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