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Green River killer

Gary Leon Ridgway (Salt Lake City, Utah, 18 de fevereiro de 1949), pai de família, casado três vezes, com filhos e emprego fixo (na época) foi um serial killer, norte-americano, conhecido como “Green River Killer” (“Assassino do Rio Verde”) condenado por 48 assassinatos confessados por ele. Iniciou sua vida criminosa em 1982, no mesmo ano a polícia coletou a prova que iria condena-lo após 19 anos. Ele assassinou várias mulheres no estado de Washington durante os anos 1980 e 1990. A polícia estima que o número de assassinatos cometido por ele está em 70 a 80 mortes. Tornou-se o assassino em série a ter o maior número de crimes oficialmente creditados a seu prontuário nos Estados Unidos – outros podem ter matado mais, mas nenhum foi levado a julgamento por tantos homicídios.


Green River Killer


Gary Ridgway tinha prazer em matar, matava bem e se orgulhava disso. Era tão bom, segundo sua própria descrição, que via a trajetória de assassinatos como uma carreira, uma profissão. Escolhia com cuidado, passava horas seguindo as vítimas em potencial e usava um método comprovado: estrangulamento. Tiros ou facadas fariam "muita sujeira". Especializou-se em matar prostitutas, às vezes algumas moradoras de rua, outras, meninas fugidas de casa. Também enganou a polícia repetidamente. Suspeito durante mais de vinte anos da onda de assassinatos que aterrorizou a região de Seattle, no Estado de Washington, na década de 80, ele só foi preso em 2001. Em junho, confessou os crimes – cerca de sessenta mulheres foram tragadas pelo homem que se transformou numa eficiente máquina de matar, mas a polícia conseguiu fechar as investigações de "apenas" 48 vítimas. Ele próprio perdeu a conta exata: "Matei tantas mulheres que é difícil lembrar delas todas". Na semana passada, diante de um juiz, admitiu a culpa em cada um dos casos comprovados. Trocou a confissão pela condenação à prisão perpétua, em lugar da pena de morte, que seria garantida. Tornou-se o assassino em série a ter o maior número de crimes oficialmente creditados a seu prontuário nos Estados Unidos – outros podem ter matado mais, mas nenhum foi levado a julgamento por tantos homicídios.


A abundância de detalhes e a objetividade sem desculpas das declarações de Ridgway, atualmente com 54 anos, pintam um retrato excepcional dos métodos e da mente de um serial killer. "Queria matar o maior número possível de mulheres que achava que eram prostitutas", disse na declaração apresentada ao tribunal. Por quê? "Odeio a maioria das prostitutas e não queria pagá-las para ter sexo." De que maneira? "Esganar era uma coisa que eu fazia muito bem." Ridgway tinha um sistema. Mirava nas garotas mais jovens e menos experientes nos truques da sobrevivência nas ruas. "Preferia as brancas, mas tudo bem se fossem negras. Tanto faz, era tudo lixo", afirmou. Parava a picape, mostrava fotos do filho, prometia arrumar emprego para elas ou se tornar um cliente regular. Levava as vítimas para casa ou fazia sexo na traseira da picape mesmo. Depois, atacava-as por trás, estrangulando-as com uma toalha, uma corda ou o próprio braço. Os corpos eram deixados em matagais, à beira de estradas ou nas águas do Green River, ou Rio Verde. Por causa disso, Ridgway ficou conhecido como "o assassino de Green River".


Ele era meticuloso e se especializou em enganar a polícia. Sabia como os peritos criminais trabalham. Usava luvas e tirava roupa e objetos das mulheres assassinadas. Se tinha sido arranhado, cortava as unhas da vítima. Trocava de pneus caso o carro deixasse rastros. Plantava provas falsas, como bitucas de cigarro e folhetos de motéis. "De certa forma eu tinha orgulho por não ter sido pego", reconheceu Ridgway, depois de detido. Seu melhor disfarce era a aparência banal. Ninguém prestava muita atenção no sujeito sem graça, que trabalhou como pintor numa fábrica de caminhões por mais de trinta anos. Foi casado três vezes, teve um filho e muitas namoradas. Parou de matar depois do terceiro casamento, em 1985, embora tenha tido algumas "recaídas" – o último crime confirmado foi em 1998.


O que faz um serial killer? Matar em grande quantidade, e até ter prazer nisso, não basta. Pistoleiros de aluguel, latrocidas reincidentes ou malucos que de repente saem atirando em todo mundo não se enquadram na categoria. O assassino em série é um psicopata movido por compulsões abissais, em geral provenientes de relações terrivelmente deturpadas na infância. Gostam de trucidar, retalhar. O componente sexual está sempre presente. Não raro praticam canibalismo. Os que atacam mulheres costumam transferir para as vítimas o ódio à própria mãe. A mutilação genital, freqüente nesses casos, é interpretada por especialistas como um desejo de destruir a fonte geradora do poder materno. Nesse sentido, Gary Ridgway é um serial killer clássico. Entrevistado por psicólogos da polícia, ele contou que desde a adolescência tinha vontade de esfaquear a mãe, por quem nutria atração sexual e sentimentos que oscilavam entre "o desejo e a humilhação". Guarda "lembranças vívidas" da mãe lavando-o depois de urinar na cama – o que fez até os 13 anos. Depois, alimentou fantasias derivativas: queria tomar banho com prostitutas.


Alguns dos corpos das garotas e mulheres assassinadas por Ridgway tinham mutilações e sinais de "rituais" macabros. Gostava de deixar os cadáveres em grupos, perto de lugares aonde pudesse voltar com facilidade, numa espécie de ronda. Certa vez, largou o filho dormindo na picape, desceu e fez sexo com um corpo. Ridgway era suspeito dos crimes desde 1983. Um ano depois foi detido, mas passou num teste no detector de mentiras. Em 1987, a polícia deu uma batida na casa dele. Nada de provas – mas levaram uma amostra de saliva. Só em 2001, quando a polícia de Seattle reabriu as investigações, um tipo mais avançado de exame de DNA confirmou: a saliva combinava com o esperma encontrado nos corpos de três das primeiras vítimas. Alguns dos investigadores choraram; o caso do assassino do Rio Verde estava resolvido. A um dos psicólogos, que perguntou se se considerava doente, Ridgway disse: "Não sei se era doença ou se, sei lá, eu só queria matar".


As vítimas...


15 de julho de 1982: As crianças brincando perto de Kent encontram o corpo estrangulado de Wendy Coffield, 16 anos, de Puyallup, em Green River.


13/15 agosto de 1982: Corpos de quatro mulheres mais jovens encontrados em ou perto de Green River. A polícia suspeita que há um serial killer atacando.


16 de agosto de 1982: A polícia prepara a maior movimentação da força policial, desde os assassinatos de Ted Bundy.


30 abr 1983: A atenção da polícia se volta para para Gary L. Ridgway. Ocorre quando a vítima Marie Malvar desaparece e o namorado segue a pickup dos suspeitos no desaparecimento. A pickup é identificada como propriedade de Ridgway. Ridgway nega qualquer contato com Malvar.


03 de maio de 1983: Carol Christensen desaparece do Pacific Sul Highway.


20 de novembro de 1983: A polícia diz que o mesmo homem matou 11 mulheres encontradas em South King County desde o Verão de 1982.


02 de abril de 1984: mais cinco conjuntos de restos de esqueletos encontrados. Número oficial de vítimas atribuídas ao assassino em série é de 20, mas o número poderia ser tão alto quanto 30.


20 de abril de 1984: mais dois conjuntos de restos encontrados perto da curvatura do Norte, incluindo os de Amina Agisheff, 36 anos, que foi visto pela última vez em Seattle em 1982. Eventualmente listado como primeira vítima do assassino.



A policia recolhendo o corpo de uma das vítimas de Green River


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Maio 1984: contatos Ridgway Task Force Green River, aparentemente para oferecer informações. Dado um polígrafo, ele passa.


9 de dezembro de 1984: Suspeita de pedágio sobe para 42.


06 de fevereiro de 1986: Polícia procura uma casa perto do Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma. O ocupante, descrito como uma “pessoa de interesse”, é questionada pela força-tarefa.


08 de abril de 1987: Polícia home busca e veículos de um homem que foi visto pela última vez com pelo menos duas das vítimas. A lista de vítimas é estipulado para o número 46. Polícia leva “amostras corporais” do homem, mas não há provas suficientes para prendê-lo. O homem é Ridgway.


Julho de 1991: Green River Força-Tarefa é essencialmente para baixo a um investigador, Tom Jensen. O assassino não foi encontrado apesar de anos de trabalho investigativo, a criação da força-tarefa, as despesas de mais de US $ 15 milhões, o uso de um computador de US $ 200.000, o acúmulo de milhares de suspeitos e do preenchimento de mais de 750 três-anel ligantes com milhões de fatos.


[caption id="attachment_2731" align="aligncenter" width="385"]As vítimas As vítimas[/caption]

2 de novembro de 1999: Os restos de uma vítima encontrada perto do rio Verde, em Kent, em 1986, são identificados como Tracy Winston, 19, vista pela última vez perto de Northgate em Seattle em 1983. Polícia usa o processo de novo DNA para identificar os restos.


Março de 2001: laboratório criminal do Estado começa a usar o método de DNA para testar novas evidências assassino de Green River.


30 de novembro de 2001: King County Sheriff Dave Reichert anuncia prisão de Ridgway, 52 anos, de Auburn, em conexão com os assassinatos de quatro das primeiras vítimas do assassino de Green River. O DNA de Ridgeway está ligado a três deles.


15 de dezembro de 2001: Reichert reúne 11 investigadores para trabalhar em tempo integral na construção de provas contra Ridgway.


18 de dezembro de 2001: Entra Ridgway “não culpado” apelo a quatro acusações de homicídio qualificado na morte de Márcia Chapman, 31; Cynthia Hinds, 17, e Mills Opal, 16 – cujos corpos foram encontrados dentro ou perto de Green River em agosto . 15, 1982 – Carol e Christensen, 21, cujos restos foram encontrados fora Maple Valley em 8 de maio de 1983.


27 março de 2003: Ridgway é acusado de assassinato em primeiro grau agravada no assassinatos de mais três mulheres: Coffield, 16; Debra Bonner, 23, e Debra Estes, 15. Polícia e promotores dizem que a poeira microscópica de tinta nas roupas leva prova que Ridgeway levou três mulheres à morte, uma vez que ele era pintor de Caminhão


3 de abril de 2003: Ridgway se declara inocente em King County Superior Court às três acusações mais recentes de homicídio em primeiro grau agravada.


26 de julho de 2003: Ridgway é movido a partir da cadeia do condado de King, em Seattle para um local desconhecido em meio a relatos de que ele pode querer cooperar com as autoridades em troca de tirarem a pena de morte de consideração


19 de agosto de 2003: Restos de Pammy Avent, de 16 anos, encontrados a leste de Enumclaw, são identificados após relatos que Ridgeway está trocando informação pela sua vida.


24 de agosto de 2003: Mais sete ossos são encontrados por detetives investigando as mortes do serial de Green River. Um investigador do gabinete de King County Medical Ecaminer diz que os ossos parecem ser humanos


27 de setembro de 2003: Os ossos de April Buttram, de 17 anos, são identificados. A força-tarefa de Green River anuncia que os ossos encontrados em 30 de Agosto e 02 de Setembro perto de Snoqualmie combinam com o DNA de Burttram, que desapareceu no fim de Agosto de 1983


02 de outubro de 2003: Investigadores da força-tarefa de Green River identificam os restos encontrados numa ravina fora de Auburn como Malvar, que tinha 18 quando desapareceu em 30 de Abril de 1983


Outubro de 2003: Ridgway fornece detalhes de pelo menos dois assassinatos que não estavam na lista oficial: Patricia Yellow Robe, 38, que foi encontrado morta agosto 6, 1998, e Marta Reeves, 36 anos, que foi morta em 1990.


5 de novembro de 2003: Ridgeway é culpado de 48 acusações de assassinato em primeiro grau agravado, incluindo 42 dos 49 assassinatos atribuídos originalmente ao serial de Green River. Além desses, também são contadas Linda Rule, Roberta Hayes Reeves, Patricia Barczak, Robe Yellow e outra vítima não identificada.


Sua história é tão impressionante que, em 2005, virou filme. Logo no início, ele (o ator que interpreta ela) aparece falando onde deixou um dos corpos e em seguida citando o nome de suas vítimas (que ele lembra a maioria). Ao fundo, barulho de água e corvos... Sua história também virou documentário. Dementes: O assassino do Green River. Assista agora a esse documentário.


http://www.youtube.com/watch?v=u43hQbq7PUc

Fontes: Veja Online e Isso é Bizarro


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