O ser humano sempre usou armas para os mais diversos fins. Algumas
vezes, aquele que tinha a melhor arma era o mais poderoso, mesmo tendo um
exército menor ou menos eficiente. Do outro lado, aqueles que estavam com
desvantagens nas armas, as vezes tinham que apelar para soluções bizarras:
PORCOS DE GUERRA
Na antiguidade, mais precisamente na época no Império Romano, os
povos europeus tinham uma grande desvantagem contra os africanos e asiáticos.
Naquele tempo, não existiam tanques ou qualquer outra forma de locomoção em
campo de batalha que fosse mais eficiente que o cavalo. Mas os africanos e
asiáticos tinham uma carta poderosa na manga. Eles podiam usar elefantes em
batalha, algo que tornava até mesmo o menor grupo de homens em um inimigo
feroz.
Derrubar
um elefante em batalha era algo complicado, pois a pele grossa do animal
repelia as flechas e ataques próximos eram arriscados demais. Por isso, uma das
maneiras inventadas para combater esses animais, foi usar outro animal.
Os
porcos de guerra eram usados para causar confusão nos elefantes. Os poderosos
animais de batalha ficavam apavorados na presença dos porcos com seus gritos
estridentes, isso os desorientava e nem mesmo o melhor domador conseguia
mantê-los focadas na batalha.
Um
dos episódios históricos mais famosos envolvendo os porcos de guerra fala de
Antígono II Gónatas, governante que estabeleceu a dinastia antigônida na
Macedônia. Quando estava no cerco de Mergara, em 266 a.C, ele se viu
encurralado. Sem pensar duas vezes, embebeu os porcos em óleo e tocou fogo
neles. Os elefantes dos atacantes entraram em colapso, correndo desgovernados
por todos os cantos e matando seus próprios aliados, enquanto porcos em chamas
corriam pelo campo de batalha.
VESPA TAP 150
Desde Napoleão que a França não anda se dando muito bem em
guerras e uma de suas invenções para batalhas mostra bem o porquê. Em 1956, a
empresa ACMA desenvolveu uma Vespa com um canhão embutido. Nem de longe isso
parece uma boa ideia, mas a coisa consegue ser ainda pior do que se imagina.
Além
de não ter nenhum tipo de mira, pois o canhão fica ao lado do motorista, a
vespa simplesmente não funcionava sozinha. Em vez de uma vespa, eram
necessárias duas, uma para o canhão e outra para a munição. Sendo assim, para
ter um canhão funcional eram necessárias duas motos e dois soldados.
O
pior de tudo é que o canhão não era útil em cima da moto! Junto com ele vinha
um tripé para fixá-lo no chão e disparar. Obviamente tal arma não deu certo e
foi logo descontinuada.
GOLFINHOS ASSASSINOS
Esse tipo de história até parece invenção, mas é totalmente real
e existem especialistas no assunto em duas das maiores potências militares do
mundo. Os EUA, assim como a Rússia, possuem grupamentos no exército que
trabalham com o treinamento de golfinhos para fins militares.
Os
Estados Unidos, inclusive, tem um programa chamado United States Navy Marine
Mammal Program, onde mamíferos são treinados para guerra. Um dos destaques
desse programa são os golfinhos, devido à inteligência que possuem. A ideia
central é que ele façam missões no mar, encontrando bombas submarinas,
entregando mensagens entre nadadores, quando o sistema de rádio falhar e, em
caos especiais, eles podem servir de guias para mergulhadores que tenham se
perdido nas profundezas. Outras tarefas dos golfinhos envolvem rondas
submarinas perto de bases aquáticas Americanas, impedindo que mergulhadores não
autorizados se aproximem, ou mesmo submarinos.
O
projeto americano funciona ainda hoje, mas deve ser desativado em 2017, quando
os golfinhos serão substituídos por robôs nadadores, do projeto Knifefish.
Do
lado russo existe uma história de que eles treinavam golfinhos para assassinar
nadadores e que algumas unidades desses soldados peixes foram vendidas para o
Iraque, mas disso ninguém tem certeza.
Fonte: Minilua