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O Monstro do Morumbi

No final dos anos 60 e começo dos 70, sete mulheres foram brutalmente assassinadas por estrangulamento e seus corpos abandados em terrenos baldios do Morumbi. A polícia não tinha pistas do criminoso. Suas vítimas foram encontradas do mesmo jeito: nuas ou seminuas, pés e mãos amarrados com uma corda improvisada com pedaços de suas roupas (meias de náilon, sutiãs, calcinhas, lenços, blusas, saias), boca, nariz e ouvidos tampados com pedaços de jornal e papel amassados, e uma tira de tecido que servia como mordaça e como enforcador ao mesmo tempo.




De cada uma das vítimas, o assassino levava o dinheiro, as jóias e uma peça de roupa, que dava de presente à companheira. Foi ela que, cansada de pular de emprego em emprego por conta do marido, acabou denunciando-o à polícia. Ao saber-se descoberto, o assassino fugiu e foi para o Pará, onde matou outras três mulheres e foi, finalmente, capturado. José Paes Bezerra após estrangular essas mulheres, sem antes tê-las violentado e cujos corpos foram encontrados em uma área de mata fechada onde hoje está edificado um dos conjuntos Cidade Nova, ele preparava-se para matar mais uma mulher. Porém, ao entrar na mesma mata com idêntico propósito, percebeu que estava apaixonado por essa mulher, razão pela qual resolveu poupar a vida dela.

A decisão acabou por ser vital para sua identificação, localização e prisão. O acusado dormia nu, sob a cama em um quarto, totalmente às escuras, na Vila Almeida, no bairro do Jurunas. A prisão, aliás, causou grande impacto na outrora pacata sociedade paraense. Ao ser preso o "Monstro do Morumbi", confessou os crimes.

À medida que confessava seus crimes, maiores eram as atenções, concentrando nesta cidade profissionais de imprensa de todo o Brasil e exterior, já que se estava diante de um dos mais perversos assassinos em série da crônica policial brasileira. O modo como escolhia a vítima era sempre o mesmo: com as mesmas características físicas que, mais tarde, viria a se saber que eram as da sua mãe. Para ganhar a confiança das mulheres que matava, José Paes Bezerra criava um vínculo com elas, convidando-as para sair ou pedindo-as em namoro.

Quando elas caíam em sua lábia, ele as levava para um matagal na região do Morumbi e as matava. Segundo especialistas, o motivo que o levou a cometer os crimes pode estar ligado à sua infância traumática. Com seis anos de idade, Bezerra era responsável por limpar as feridas do pai hanseníaco (leproso), e sua mãe, prostituta, o levava para seus programas. Enquanto o pai definhava na cama, Bezerra presenciava a vida sexual da mãe. Passou a nutrir ódio compulsivo pelas mulheres, o que o teria levado a praticar os crimes. Bezerra dizia com naturalidade ter matado mais de 24 mulheres, mas a polícia não conseguiu provas para acusá-lo de todos os crimes. Perto dos corpos havia sempre restos de papel de presente.

Depois se soube que ele pegava algum bem das vítimas e levava de presente para sua mulher. Ambos trabalhavam em casa de família. Foi condenado pelo assassinato de quatro vítimas. Quando preso ele teria dito que só sentia prazer se fizesse relação com uma parceira que estivesse imóvel como morta, motivo que fez com que ele pegasse gosto por matar as vítimas antes de violentá-las. Cumpriu a pena máxima de 30 anos e foi libertado em 2001. Sua localização é desconhecida. Especula-se que ele adotou o nome de José Guerra Leitão, mas isso nunca foi comprovado. O delegado da prisão onde José cumpriu seus 30 anos afirmou que hoje seu paradeiro é ignorado e que provavelmente ele esteja produzindo outras vítimas.

INFÂNCIA

João Guerra Leitão era primogênito. Nascido no interior da Paraíba, de família pobre, seu pai faleceu aos 30 anos, de hanseníase, morte lenta e dolorosa assistida por toda a família. Segundo João, já conheceu o pai assim, inválido e “largando os pedaços”, como ele dizia. Era o responsável por higienizá-lo todos os dias, retirando suas carnes mortas que necrosavam nas lesões causadas pela doença. Exalava um mau cheiro difícil de suportar.
 
Capa do livro escrito sobre o assassino
A mãe de João se prostituía para garantir o sustento da família, o que o envergonhava muito perante os vizinhos. Ela fingia que ia passear com João para atender seus clientes em matagais, portanto, João assistia muitas vezes a vida sexual da mãe. Após o falecimento do pai, a mãe passou a repudiar e castigar João com frequência. Foi brutalmente espancado quando, certa vez, aos 7 anos de idade, espiou a mãe num matagal atendendo a um cliente. Observou durante toda a infância a mãe com vários homens em matagais enquanto o pai apodrecia na cama. As surras eram tão frequentes que, desde essa idade (7 anos) passou a masturbar-se sempre.

Quando o pai morreu, a família se mudou para o Rio de Janeiro, onde a mãe conheceu um homem chamado Severino que, volta e meia, levava outros homens para casa e, enquanto a mãe mantinha relações sexuais com uns, ele praticava sexo com outros. Certa vez, João foi mantido por 3 dias com braços e pernas amarrados, até que ele conseguiu se soltar sozinho.

Depois de seis meses de convivência, separou-se de Severino e amigou-se com Manoel, que não apreciava as crianças da casa. Aos 10 anos e algumas surras depois, foi internado na Escola XV de Novembro, uma instituição correcional, de onde fugiu depois de um ano de experiências amargas. Aos 11 anos estava solto e repudiado pela família, vendia balas na Central adquiridas com o dinheiro que ganhava pedindo esmolas, dormia no mato e, quando mais velho, fazia viagens a São Paulo e outros Estados. Em algumas épocas, vendia jornais para sobreviver.

Sua única irmã também foi expulsa de casa por ter engravidado e entrou para a prostituição. Isolava-se porque a presença de outras pessoas lhe causava medo, parava pouco nos empregos e não tinha paciência de ficar muito tempo num lugar só.

Teve problemas nos relacionamentos sexuais, pois, suas companheiras não suportavam ser maltratadas. Confessou aos médicos que obtinha orgasmo completo copulando com o cadáver de suas vítimas, dizendo que tamanho fogo subia pelo corpo, que chegava ao ponto de perder a consciência.

Adorava ver sangue e preferia manter relações sexuais com suas parceiras quando estavam menstruadas, além de gostar de fazer sexo com a vítima de carne “gelada”, pois, com a carne dura a mulher fica mais gostosa e a carne só ficava dura quando a mulher estava morta.

Queimava-se com pontas de cigarro no peito, nos braços e antebraços, o que relacionava aos símbolos da umbanda e, frequentemente, se cortava para oferecer seu sangue aos exus. Enfiava pregos nos braços porque a dor o deixava tão excitado que era obrigado a se masturbar pelo menos 4 vezes seguidas. Exercitava seu autocontrole sobre a dor enquanto enfiava os pregos ou se queimava e, a cada vez que sentia desconforto, vinha a necessidade de se masturbar novamente.

Apresentava alto grau de ansiedade, manifestava desejos suicidas por não suportar a hostilidade dos companheiros de prisão, tentando se matar ingerindo vidro moído e pedaços de gilete. Ao relatar seus crimes, o fazia com absoluta indiferença.

Diagnosticado com “personalidade psicopática do tipo sexual (necrófilo, sadomasoquista-fetichista), os psiquiatras o descreveram da seguinte forma: “no comportamento criminógeno do delinquente, raro e inusitado nos anais da criminalidade, se depara a sociedade com um indivíduo frio, calculista e bárbaro. Liquidando suas presas à semelhança animalesca, transcendendo a dignidade da pessoa, aviltando a sua inteligência e contrariando a lei de Deus e dos homens, em um autêntico festim singular de matança continuada”.


No exame realizado em São Paulo, em maio de 1975, concluíram o seguinte: o pai de José Paz Bezerra faleceu em 1952, de síndrome neurológica e paralisia intestinal, a mãe dele seria portadora de epilepsia, o avô paterno era portador de doença mental e teria se suicidado. Um tio materno era alcoolista inveterado e estava internado no Hospital Psiquiátrico de João Pessoa. José teria tido caxumba e afirmou ter sido usuário de maconha. Afirmou que, da surra aos 7 anos, teria sofrido um ferimento no couro cabeludo, o que ocasionou sua mudança de comportamento, e relatou problemas de insônia. Todos os psiquiatras pelo qual foi examinado o avaliaram como PERSONALIDADE PSICOPÁTICA.

AS VÍTIMAS

1.Cenira de Castro Amorim, professora de música, 44 anos – 8 de outubro de 1969. Usava neste dia um vestido de lã xadrez azulado com fundo branco, malha “tipo” casaquinho” vermelha, sapatos brancos de salto e bico fino e bolsa amarronzada de couro sintético. Na mão, um anel de ouro com uma ametista grande. Seu corpo foi encontrado no dia 18 de outubro por um funcionário da Etel (Empreendimentos Técnicos de Estradas de Rodagem Cia. Ltda), que notou algo estranho embaixo de alguns arbustos e, ao se aproximar, viu que se tratava do corpo de uma mulher em posição ginecológica, nua e com a meia de náilon vestida apenas no pé esquerdo. Chamou a polícia. O corpo, em estado de putrefação, estava completamente despido, seus pés e mãos amarrados um ao outro, num tipo de corda que envolvia trapos, sutiã e meia de seda. A boca e o nariz estavam obstruídos por retalhos das vestes, com pescoço, mãos e pés manietados por meio de meias de náilon e retalhos das vestes. A causa da morte foi asfixia mecânica traumática.

2. Alzira Montenegro, doméstica, 40 anos – 17 de outubro de 1969. Usando um vestido de lã verde de mangas compridas e por cima um casaco de veludo azul-marinho, colocou brincos, anel e um relógio que sempre usava e saiu dizendo que ia se encontrar com “um broto”. Seu corpo foi encontrado no matagal da Vila Mangalot, vestindo apenas sutiã e anágua, enrolada à altura do quadril; o pé esquerdo ainda calçava meia de seda comprida, descida até o tornozelo. O outro pé de meia, calcinha e sapatos foram encontrados por policiais nas imediações. O cadáver mostrava rigidez completa. Os peritos concluíram que a vítima foi alvejada por um tiro no peito naquele local e, nas proximidades, também foi encontrado um lenço branco masculino, com pequenas manchas de sangue e outras semelhantes a fezes, o que foi confirmado posteriormente. Alzira tinha uma terceira costela fraturada e o tiro perfurou o coração e o pulmão. Atestaram que a vítima morreu de hemorragia interna traumática produzida pelo projetil de arma de fogo.

3. Nilza Alves Cardoso, 23 anos – 11 de julho de 1970. Usava um vestido azul-marinho, bolsa e sapatos de verniz da mesma cor, um colar de contas brancas e pretas, a medalhinha do Menino Jesus, um anel dom pedra azul que comprara no Norte e a pulseira dourada de plaquinha que ainda não havia gravado o nome, e uma japona xadrez azul e vermelha. Seu corpo foi encontrado em 18 de julho, no Real Parque, praticamente nua com um vestido escuro levantado na altura dos braços, descalça. Próximo ao corpo, um par de sapatos e uma bolsa de couro preta. Amarrada e amordaçada, manietada com várias peças de seu vestuário, a anágua e a calcinha branca, o sutiã cor-de-rosa e a cinta-liga preta, num tipo de amarração incomum que descia do pescoço para mãos e pernas. Na boca havia um amassado de papel que impedia a saída de qualquer som. Nas proximidades havia parte de uma tábua e, espalhados ao vento, alguns retângulos de jornal e um pedaço de barbante de cor verde, contendo em sua torcida um fio de metal prateado. Havia também um pedaço de papel de cor verde, de formato irregular, igual àquele encontrado na boca da vítima, aparentando ter sido utilizadas na confecção de um embrulho para presente, segundo o laudo de local. Os peritos concluíram que aquela era vítima de estrangulamento. Um dia depois, encontraram mais uma mulher assassinada, a uma distância de mil metros de Nilza.

4. Vanda Pereira da Silva, industriária, 44 anos – 19 de julho de 1970. Usava saia axadrezada escura, blusa de banlon vermelha, malha marrom e meias bege. O corpo foi encontrado em terreno baldio, numa valeta no alto de um morro, próximo ao Hospital Psiquiátrico Morumbi, entre a rua Riachuelo, um campo de futebol e uma moradia. Estava amarrada e amordaçada, com a calcinha abaixada até a altura do terço inferior dos joelhos, de forma que prendia os movimentos. As mãos estavam manietadas com uma cinta-liga branca e envolvendo com vigor o queixo, havia um lenço com várias listras de cor vermelho-escura, cujo nó fixo situava-se na região lateral direita do pescoço, o qual, assim utilizado, teria anulado a articulação vocal e a própria respiração. Além disso havia uma gravata preta envolta da garganta da vítima com 3 voltas em forma de laçada, estampado em seu reverso o vocábulo “Dior” e uma etiqueta em que se lia “Tisse Main”. Encontraram um distintivo de pano com a inscrição “Tenda de Umbanda São Jerônimo – Pres. Altino”. Próximo ao corpo, nos arredores, foram novamente encontrados papel e barbante que pareciam ser utilizados para a confecção de embrulho para presentes. Os peritos concluíram por asfixia aguda mecânica por estrangulamento.

5. Cleonice Santos Guimarães, empregada doméstica – 19 para 20 de julho de 1970. Nesse caso, fora possível fazer um retrato falado do assassino, pois, ao se encontrar com a vítima, esta estava acompanhada de uma amiga, que o mencionou como um rapaz entre 28 e 30 anos, moreno, de bigode, cabelo ondulado, trajando blusa vermelha e camisa branca. Disse que era mineiro, criado no Rio de Janeiro, bancário e morava em São Paulo havia 2 anos. Extremamente gentil. O corpo de Cleonice foi encontrado em 24 de julho, despida, com os pulsos manietados por um lenço e por seu sutiã. No pescoço estava amarrado um vestido que também cobria toda a sua cabeça, como se fosse um capuz. A boca estava amordaçada e os pés amarrados com uma calcinha. Houve ataque sexual. Também nas proximidades foram encontrados objetos para confecção de embrulho para presentes.

6. Ana Rosa dos Santos, empregada doméstica – 21 de julho de 1970. Seu corpo foi encontrado semidespido nas proximidades da via Anchieta, em São Bernardo. Tinha sido espancada e amarrada com pedaços de roupa na altura dos braços, pulsos e joelhos. O assassino introduziu na boca da moça pedaços de papel e por cima colocou uma mordaça de pano. A perícia concluiu que houve ataque sexual, e fora estrangulada por uma meia de náilon. Da mesma forma, encontraram objetos para confecção de embrulho para presentes. Os corpos de Cleonice e Ana Rosa estavam a uma distância de mil metros um do outro.

7. Wilma Negri, telefonista, 34 anos – 25 de julho de 1970. Usava saia de lã, japona xadrez verde e branco sobre uma blusa vermelha, relógio de pulso, anel de pedrinhas azuis e um cordão coma medalhinha de Nossa Senhora Aparecida, que estava amassada por causa das mordidas de um cachorro. O corpo estava abandonado em terreno baldio, em adiantado estado de putrefação e com ausência de tecido muscular em razão da ação de animais. Foi encontrada quase completamente desnuda. Na altura da cintura, erguidas ao máximo, estavam ainda sua saia verde e a anágua. Rodeando as partes remanescentes das pernas, abaixada até a parte inferior das coxas, havia uma calcinha rendada, cor-de-rosa. Estava descalça, mas no chão, ao lado do corpo, encontrava-se um par de sapatos femininos, de couro havana. Wilma estava amarrada com várias peças de roupas. Os peritos descobriram o mecanismo a que servia o tipo de amarração incomum utilizado pelo assassino: disposto daquele jeito, forçaria a abertura das coxas e das nádegas da mulher e ainda para provocar o seu estrangulamento, que era complementado com a amarração em volta do pescoço feita pelo sutiã e as meias, provocando sufocação. Também encontraram objetos para embrulho de presentes. Acreditam que seja provável vítima de estrangulamento, devido a dificuldade em examinar o corpo por seu estado avançado de decomposição.

PRISÃO

Reconhecido pela ex-cunhada da vítima Anibalina, Denise Moreira (pseudônimo), balconista de uma farmácia, avistou João passando por seu trabalho no dia 9 de novembro de 1971, por volta das 11hs. Seguiu o homem até a Clínica Santa Cecília, em São Braz, onde se encontrou com uma mulher (Vera Lúcia). Sem perda de tempo, telefonou para a polícia e relatou sua descoberta ao Delegado Armando Mourão, que efetuou a prisão de João, o “Monstro do Morumbi”.

Segundo entrevista com Dr. Mourão, João não foi julgado em Belém, foi preso entre 1971 e 1972, permanecendo por 2 a 3 anos. Então, São Paulo pediu o reencaminhamento dele para lá e o Delegado Euclides Freitas Filho o levou. João era um cara de rosto afilado, bigode muito bem-cultivado, bem-aparado e media em torno de 1,70 ou 1,72 metro. As mulheres iam fazer visitas no presídio para vê-lo, inclusive para visita íntima.

Com o passar do tempo, começou a se mutilar. Enfiava pregos no corpo e quase perdeu o braço por causa de uma infecção. Ele queria ter a sensação de dor e não permitia que ninguém fizesse nenhum tipo de curativo ou tratamento nele. De tanta dor ele desmaiou e aproveitaram para levá-lo ao pronto-socorro.

JULGAMENTOS E LIBERDADE

Em 7 de junho de 1976, João foi condenado por 7 x 0, a 18 anos de reclusão, pelo assassinato de Cenira de Castro Camorim. Seu defensor, Osmar M. Gama, apelou da sentença, e foi submetida a novo júri em 29 de novembro de 1976, sendo absolvido por 5 x 2. O promotor Rubens Marchi apelou, mas o tribunal manteve a absolvição.

Em 14 de janeiro de 1977, foi condenado por 6 x 1 pelo assassinato de Vanda Pereira da Silva, a 18 anos de reclusão, acrescidos 8 anos por furto, mais medida de segurança, cancelada esta em 1984 com a reforma do Código Penal. Houve apelação mas a sentença foi mantida.

Em 26 de agosto de 1977, foi condenado por 4 x 3, a 13 anos de reclusão pelo homicídio de Nilza Alves Cardoso, acrescido de 1 ano de detenção pelos outros crimes. Teve como seu defensor Marcio Thomaz Bastos das acusações de homicídio, vilipêndio de cadáver e furto. Não houve apelação.

Em 24 de outubro de 1977, pelo assassinato de Wilma Negri, foi considerado culpado e sentenciado a 12 anos de reclusão acrescidos de medida de segurança.

Em 25 de março de 1980, foi absolvido do assassinato de Alzira Montenegro, por 7 x 0. Defendido por Vicente Fernandes Cascione, que colocou em dúvida a autoria do homicídio, juízo solicitou que fosse colhido sangue para tipagem sanguínea do acusado. O resultado foi O+. O promotor Walter de Almeida Guilherme, após os resultados terem sido divulgados, disse não estar convencido da culpabilidade do réu e clamou por sua absolvição, pois, na dúvida, pro reo, e conseguiu o seu intento.

João foi libertado em 24 de novembro de 2001.

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