Francisco da Costa Rocha, mais conhecido como Chico
Picadinho, nasceu em 27 de abril de 1942. Filho de pai extremamente severo e
mãe de muitos amantes, foi um assassino brasileiro que, entre 1966 e 1976,
matou, à sangue frio, duas mulheres.
CRIMES
Margarethi - Francisco Costa Rocha
cometeu seu primeiro assassinato em 1966, quando vivia uma vida muito boêmia, com muita bebedeira e mulheres, também usava drogas. Com o
passar do tempo necessitava todos os dias fazer sexo, sair e beber muito. Seu
primeiro assassinato seguido de esquartejamento foi em 1966. Sua vítima era
Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos. Após passarem em alguns
restaurantes e bares, Francisco a convidou para terem relações sexuais. Assim
ela aceitou ir ao apartamento, na época dele e de Caio(amigo cirurgião-médico
da aeronáutica). Francisco nem chegou a consumar o ato. Após algum tempo, ele
começou a ter um jeito violento, e tentou estrangulá-la (de fato o fez), com a
mão, e terminou com o cinto. Após ver Margarethi morta no quarto, pensou que
deveria sumir com o corpo dali. Tirou o trinco da porta do banheiro para melhor
locomoção, levou-a, e deitou de barriga para cima. Usou instrumentos bem
estranhos, na realidade, os primeiros que viu pela frente: Gilete, tesoura e
faca foram os principais usados. Começou a cortar pelos seios, depois foi
tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse
menor para poder esconder… Vale ressaltar que Francisco esquartejou Margareth
pelo fato de ter medo das ações que viriam após ter causado sua morte,
concluindo assim que teria de esconder o corpo. Demorou cerca de 3 a 4 horas
até desmembrar a vítima e colocar dentro de uma sacola (pois também sabia que o
amigo com quem dividia seu apartamento estaria para chegar). Quando Caio
chegou, Francisco disse que tinha uma coisa para contar, e falou que havia
matado alguém. Não contou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava
no apartamento. Pediu um tempo para Caio para que pudesse avisar sua mãe e
contratar um advogado. De fato, viajou à procura de sua mãe. Ao chegar, avisou
uma amiga e não teve coragem de falar o que realmente acontecera, apenas
informando que algo de grave havia ocorrido, e pedindo para avisar sua mãe. Ao
retornar, seu amigo Caio havia avisado ao delegado de homicídios, que prendeu
Francisco, que não reagiu à prisão em momento algum.
Suely – Após ter sido liberado
por bom comportamento, Francisco voltou a cometer um esquartejamento, porém,
desta vez, destrinchou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar
alguns pedaços pelo vaso. A vítima se chamava Suely e tinha vários codinomes.
Depois de matá-la e esquartejá-la, tentando fazer com que o vaso levasse partes
do corpo, ele não consegue colocar o corpo todo no vaso sanitário, e depois
anda com as partes do corpo da moça.
PRISÃO
Foi
detido e condenado pela primeira vez por ter assassinado e esquartejado uma bailarina.
Para se livrar do corpo, colocou os pedaços dentro de uma caixa de papelão em
um apartamento alugado
em São Paulo, fugindo em seguida para o Rio de Janeiro - ele de fato não fugiu para o Rio de
Janeiro, mas avisou seu amigo Caio, e após isso pediu certo tempo para avisar
sua família e contratar um advogado. Caio, já sabendo do crime, ficou sem saber
ao certo o que devia fazer, e contatou a Delegacia de Homicídios. Na
época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços
sensibilizou bastante a opinião pública, fazendo com que o criminoso fosse
condenado a 30 anos de prisão.